A Martifer irá conseguir um encaixe máximo de 191,7 milhões de euros com o aumento de capital que resultará na entrada da empresa em bolsa, prevendo utilizar este dinheiro para flexibilizar o financiamento e para investimentos futuros. Nesta área a empresa quer crescer de forma orgânica, mas também admite realizar aquisições.

A venda de um máximo de 25 milhões de acções, considerando o preço máximo de 8 euros por acção, resultará num encaixe de 199 milhões de euros. O encaixe líquido, depois de descontadas as despesas de 7,3 milhões de euros relacionadas com a operação, é calculado pela empresa em 191,7 milhões de euros.

No prospecto de admissão das acções em bolsa, a Martifer adianta que a oferta "visa contribuir para o reforço da estrutura de capital da Martifer e para o aumento da flexibilidade de financiamento da empresa, com a possibilidade de recurso ao mercado de capitais, bem como financiar investimentos futuros, aumentar a visibilidade da Empresa e permitir aos trabalhadores da Martifer participar no capital social da empresa".

Quanto ao destino do dinheiro que irá encaixar, a Martifer tenciona aplica-lo no "financiamento do seu crescimento orgânico, sobretudo em áreas de maior crescimento com necessidades de financiamento crescentes (biocombustíveis e geração de electricidade) e eventuais oportunidades de aquisições, bem como na actividade societária corrente".

Até 2010 a Martifer prevê realizar investimentos superiores a mil milhões de euros, um valor superior aos 800 milhões de euros de capitalização bolsista que terá se entrar em bolsa com cada acção a valer 8 euros (o preço máximo da OPS).