A Martifer obteve resultados líquidos de 1,49 milhões de euros no primeiro trimestre de 2007, um montante mais de seis vezes superior aos 246 mil euros obtidos no mesmo período de 2006.

Os proveitos operacionais mais que duplicaram (106,7%) para 93,03 milhões de euros, enquanto o EBITDA aumentou 30,8% para 5,1 milhões de euros. A empresa realça que o aumento do EBITDA foi conseguido apesar "da contribuição negativa das novas áreas de negócio (biocombustíveis e geração de electricidade)".

A empresa tem agora cinco áreas de negócio principais, sendo que a construção metalomecânica continua a ser a de maior peso. O volume de negócios desta área atingiu, no primeiro trimestre, 68,25 milhões de euros, espelhando um crescimento de 26,4% face ao período homólogo do ano anterior.

O EBITDA cresceu 52,6% para 5,36 milhões de euros, superando o valor do total do grupo.

No negócio dos centros comerciais (Retail & Warehousing) a empresa mais que duplicou receitas e EBITDA, este último para 359 mil euros.

Na area de equipamentos para energia, uma das mais visiveis da companhia devido às energias renováveis, o EBITDA cresceu 134,2%, em relação ao período homólogo, para 1 milhão de euros. O volume de negócios disparou 467% para 17,4 milhões de euros.

Nas últimas duas áreas de negócio - geração de electricidade e nos biocombustíveis – os EBITDA ainda são negativos, em 379 mil e 1,14 milhões de euros respectivamente.

Mais de 70% em Portugal e na construção metalomecânica

Em 2006, o volume de negócios consolidado do Grupo Martifer ascendeu a 250,4 milhões de euros e o EBITDA a 28,6 milhões de euros, tendo o volume de negócios e o EBITDA crescido a uma taxa média anual de 41% e 60% respectivamente, nos últimos 3 anos. Os lucros de 2006 mais que duplicaram para 12,88 milhões de euros.

No ano passado, 72,8% do volume de negócios foi conseguido em Portugal, 13,6% em Espanha e 13,5% na Europa Central.

Mais de 80% foi obtido atraves da actividade de construção metalomecânica, 16,4% nos equipamentos de energia, 2,7% nos centros comerciais e 0,5% nos biocombustíveis.