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Mais de seis mil empresas entraram em insolvência em 2017

Num ano marcado pela recuperação da economia, mesmo assim entraram em insolvência 6.284 empresas, menos 911 do que no ano anterior, tendo sido criadas em 2017 mais 3.382 sociedades num total de 40.465.

No ano passado entraram em insolvência 6.284 empresas, oito das quais pertencem ao grupo Ricon, dono das lojas Gant em Portugal e que é liderado por Pedro Silva. Jornal T
09 de Janeiro de 2018 às 14:35
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O grupo Ricon, dona da rede de lojas Gant em Portugal, contribuiu com oito das suas sociedades para o total de 6.284 empresas que foram decretadas insolventes em Portugal no ano passado, número que traduz um decréscimo de 12,7% (911) face ao ano anterior, segundo dados recolhidos pela Iberinform, filial da Crédito y Caución.

                            

Em 2017, registaram-se 3.312 declarações de insolvência, menos 158 do que em 2016, o que representa uma redução homóloga de 4,6%, enquanto as insolvências requeridas foram de 1.410, menos 369 do que no ano anterior.

 

Já as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas fixaram-se em 1.450, menos cerca de um quinto do que em 2016, tendo sido aprovados 112 planos de recuperação, apenas mais um que nos 12 meses anteriores. 

 

Em termos geográficos, sem surpresas, Lisboa e Porto foram os distritos com um número de insolvências mais elevado - 1.683 e 1.330, respectivamente.

 

"No entanto, estes valores traduzem diminuições de 2,4% e 15,4% face a 2016", enfatiza a Iberinform.

 

Os distritos com decréscimos mais significativos em 2017 foram Angra do Heroísmo (menos 64,3%), Coimbra (-40,6%), Beja (-37,8%), Ponta Delgada (-35,8%) e Castelo Branco (-31,6%).

 

Já Faro (mais 17,2%), Portalegre (mais 12,5%) e a Madeira (mais 1,1%) foram os distritos com maior aumento de empresas insolventes.

 

Ainda segundo a Iberinform, todos os sectores registaram um decréscimo de insolvências no ano passado, com as maiores variações a surgirem nas áreas da electricidade, gás e água (menos 18,5%), construção e obras públicas (redução de 17,4%), transportes (menos 15,7%) e comércio de veículos (quebra de 15,8%).

 

Criação de 40.465 empresas em 2017, mais 3.382 do que no ano passado

 

O relatório da Iberinform dá ainda conta que em 2017 foram constituídas 40.465 empresas, mais 3.382 empresas do que no ano anterior, o que traduz um crescimento homólogo de 9,1%.

 

Foi no distrito de Lisboa que mais empresas foram constituídas em 2017, num total de 13.687, o que representa um aumento de 14,5% relativamente a 2016, seguindo-se o do Porto com 7.107 novas constituições (mais 5%). No pódio surge o distrito de Braga com 2.963 novas empresas constituídas (mais 5,4%).

 

Merecem ainda destaque os distritos de Setúbal (2.748 constituições, mais 18,3%) e de Faro (2.256 novas empresas, mais 20%).

 

Os sectores com maior peso nas constituições em 2017 foram o ramo classificado como de "outros serviços" (47,3%), seguindo-se os de hotelaria/restauração (12,3%) e construção e obras públicas (8,6%).

 

As descidas mais significativas verificam-se no comércio a retalho (de 10,3% em 2016 para 8,8% em 2017), comércio por grosso (de 7,3% para 6,5%) e indústria transformadora (de 6,5% para 5,8%).

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