Notícia
Insolvências recuam quase 20% até Setembro, PER caem para menos de metade
Segundo a Cosec, a redução de insolvências está em linha com a queda da taxa de desemprego e a aceleração da economia portuguesa. A redução dos pedidos de Processo Especial de Revitalização (PER) estará relacionada com novas regras para estimular a recuperação de empresas.
O número de empresas que entraram em situação de insolvência nos primeiros nove meses do ano reduziu-se em 19% em relação ao mesmo período de 2016, enquanto a criação de novas empresas reforçou-se em 8% no mesmo intervalo.
As contas são da seguradora Companhia de Seguros de Crédito (Cosec), constantes do estudo COSEC Dinâmica Empresarial e dadas a conhecer esta segunda-feira, 13 de Novembro, que refere ainda que os pedidos de Processo Especial de Revitalização (PER) caíram 58%.
Segundo o mesmo documento, entre Janeiro e Setembro Portugal assistiu a 2.260 insolvências (cerca de 250 empresas em média por mês, ou oito por dia), tratando-se de micro-empresas ligadas sobretudo ao sector dos serviços. Das insolvências, 16% dizem respeito a empresários em nome individual.
As empresas insolventes totalizavam um volume de negócios superior a 1,2 mil milhões de euros, empregavam mais de 12.900 pessoas e registavam cerca de 392 milhões de euros de créditos a fornecedores.
A maioria dos casos de insolvência diz respeito a microempresas (menos de dez empregados, de acordo com os critérios da legislação europeia) e do sector dos serviços, resultando na perda de mais de 12.900 postos de trabalho e negócios superiores a 1,2 mil milhões de euros, refere a seguradora, citando "as últimas informações contabilísticas disponíveis".
O movimento de descida das insolvências foi acompanhado pela criação de 33.047 novas empresas (mais 8% em relação a 2016), sobretudo nos sectores dos serviços, construção e retalho, com Lisboa (quase um terço do total), Porto e Braga a serem os distritos com mais registos de novas empresas e também de insolvências.
A redução nos PER (256 contra 603 nos primeiros nove meses do ano passado) deverá estar relacionada, segundo a Cosec, com a criação de novas medidas no âmbito do Programa Capitalizar para facilitar a reestruturação de empresas e a recuperação de empresas com viabilidade económica, nomeadamente o RERE (Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas).
Os pedidos de PER foram feitos, em 80% dos casos, por micro ou pequenas empresas, principalmente nas áreas da construção, serviços e agroalimentar.
"Os resultados desta análise traduzem a tendência de redução no número de insolvências, estando em concordância com os mais recentes dados relativos à caída da taxa do desemprego, bem como com a aceleração da economia portuguesa," refere a administração da Cosec em comunicado enviado às redacções.
As contas são da seguradora Companhia de Seguros de Crédito (Cosec), constantes do estudo COSEC Dinâmica Empresarial e dadas a conhecer esta segunda-feira, 13 de Novembro, que refere ainda que os pedidos de Processo Especial de Revitalização (PER) caíram 58%.
As empresas insolventes totalizavam um volume de negócios superior a 1,2 mil milhões de euros, empregavam mais de 12.900 pessoas e registavam cerca de 392 milhões de euros de créditos a fornecedores.
A maioria dos casos de insolvência diz respeito a microempresas (menos de dez empregados, de acordo com os critérios da legislação europeia) e do sector dos serviços, resultando na perda de mais de 12.900 postos de trabalho e negócios superiores a 1,2 mil milhões de euros, refere a seguradora, citando "as últimas informações contabilísticas disponíveis".
O movimento de descida das insolvências foi acompanhado pela criação de 33.047 novas empresas (mais 8% em relação a 2016), sobretudo nos sectores dos serviços, construção e retalho, com Lisboa (quase um terço do total), Porto e Braga a serem os distritos com mais registos de novas empresas e também de insolvências.
A redução nos PER (256 contra 603 nos primeiros nove meses do ano passado) deverá estar relacionada, segundo a Cosec, com a criação de novas medidas no âmbito do Programa Capitalizar para facilitar a reestruturação de empresas e a recuperação de empresas com viabilidade económica, nomeadamente o RERE (Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas).
Os pedidos de PER foram feitos, em 80% dos casos, por micro ou pequenas empresas, principalmente nas áreas da construção, serviços e agroalimentar.
"Os resultados desta análise traduzem a tendência de redução no número de insolvências, estando em concordância com os mais recentes dados relativos à caída da taxa do desemprego, bem como com a aceleração da economia portuguesa," refere a administração da Cosec em comunicado enviado às redacções.