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Maioria das empresas dos EUA não planeia sair da China
87% das empresas norte-americanas disseram que não iam abandonar os negócios com a China, apesar do apelo do presidente dos EUA, segundo uma sondagem realizada pelos US-China Business Council.
Grande parte das empresas dos EUA que mantêm ligações comerciais com a China mostraram-se reticentes a abandoná-las, mesmo depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter ordenado que o fizessem, na semana passada, através do seu Twitter.
"A maioria das empresas americanas questionadas quer manter os seus negócios no mercado chinês e só algumas é que estão a desinvestir no país", de acordo com os resultados do estudo realizado nesta quinta-feira, segundo a Bloomberg.
87% das empresas disseram que não tencionavam deixar de negociar ou alterar os seus planos com a China. Ainda assim verifica-se uma ligeira diminuição, face aos 90% de empresas que recusaram terminar as suas relações sínicas.
Apenas 3% das inquiridas disseram que as suas operações no país asiático estão a dar prejuízo e tencionam sair.
O estudo foi realizado antes do tweet de Donald Trump, no dia 23 de agosto, em que disse que "as empresas dos EUA estavam ordenadas para começarem imediatamente a procurar alternativas à China".
Hoje, o presidente dos Estados Unidos disse que está marcada uma conversa entre EUA e China, numa entrevista à Fox News, mas não adiantou mais detalhes. As declarações de Donald Trump surgem após o ministro do Comércio da China ter dito que não iria retaliar o mais recente avanço dos EUA na frente comercial.