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Trump: China contactou EUA para retomar negociações comerciais

O presidente dos EUA revelou que Pequim contactou o seu Executivo para que as negociações comerciais fossem retomadas. Isto depois de na sexta-feira terem sido anunciadas novas tarifas de parte a parte.

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26 de Agosto de 2019 às 08:32
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O presidente dos EUA, Donald Trump, revelou que o Governo chinês ligou à sua equipa em Washington, no domingo, com o objetivo de retomar as negociações comerciais, revela a Bloomberg. 


Este anúncio surge depois de na sexta-feira terem sido anunciadas respostas e contra-respostas, com aumentos de tarifas recíprocos. A China anunciou, na sexta-feira, a aplicação de tarifas sobre bens importados dos EUA, no valor total de 75 mil milhões de dólares. 

O anúncio chegou com alguma surpresa na sexta-feira e provocou uma reação do presidente dos EUA. Donald Trump prometeu responder e fê-lo, ainda no mesmo dia, anunciando um novo aumento das taxas aduaneiras sobre produtos chineses avaliados em 250 mil milhões de dólares, a partir de 1 de outubro (de 25% para 30%) e uma nova ronda de tarifas sobre o equivalente a 300 mil milhões de dólares de bens chineses, de 10% para 15% (sendo que a primeira fase destas tarifas arranca a 1 de setembro).

Esta segunda-feira arrancou com o presidente americano a revelar que "a China ligou ontem à noite para a nossa equipa [negocial] e disse ‘vamos regressar à mesa’" das negociações, rebelou Donald Trump aos jornalistas, à margem da reunião do G7, que está a decorrer em Biarritz, em França.

 

"Eles perceberam como é que funciona a vida", acrescentou.

 

Trump revelou, de acordo com a Bloomberg, que os EUA vão aceitar a proposta e regressar à mesa das negociações.


Também esta segunda-feira, o principal responsável pelas negociações do lado chinês, Liu He, que é também vice-presidente da China, deixou claro que Pequim quer pôr termo à guerra comercial. "Estamos desejosos de resolver o problema através de consulta e cooperação com uma atitude calma", afirmou o responsável, citado pela a agência de informação americana. 

"Opomo-nos veementemente à escalada da guerra comercial", acrescentou o mesmo responsável.


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