O presidente dos Estados Unidos disse que está marcada uma conversa entre EUA e China hoje, numa entrevista à Fox News, mas não adiantou mais detalhes. As declarações de Donald Trump surgem após o ministro do Comércio da China ter dito que não iria retaliar o mais recente avanço dos EUA.

Os países terão um encontro marcado para o próximo mês, mas a conversa de hoje pode ser importante para perceber qual o caminho que querem seguir.

Hoje, o governo chinês garantiu que não vai responder contra o aumento das tarifas anunciado pelo presidente Donald Trump, na semana passada, sublinhando que o importante agora é debater formas de resolver o conflito comercial que se arrasta há mais de um ano.

Para além disso, Pequim disse que esperava também que Donald Trump e a sua administração recuasse na decisão de impor novas tarifas sobre as importações vindas da China.

No entanto, Trump fez questão de frisar na mesma entrevista que não estava a pensar desistir de impor tarifas sobre a importação de bens chineses e que elas estão a resultar.

O líder da maior economia do mundo tem estado sobre muita pressão vinda dos senadores republicanos, que dizem que a guerra comercial é a principal causa para o abrandamento económico no país.

Pat Toomey, um republicano da Pensilvânia disse ao Politico que "não há dúvidas de que a incerteza comercial está a contribuir para a desaceleração económica".