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Lucros semestrais da EDP caem 21% (act.)

Os resultados líquidos da Electricidade de Portugal (EDP) foram de 182 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, recuando 21% face a igual período de 2002, longe da estimativa de quebra de 3,51% apontada pelos analistas.

03 de Setembro de 2003 às 21:52
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Os resultados líquidos da Electricidade de Portugal (EDP) foram de 182 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, recuando 21% face a igual período de 2002, longe da estimativa de quebra de 3,51% apontada pelos analistas.

Em comunicado ao mercado, a EDP anunciou hoje que registou o volume de negócios aumentou 9,2% no primeiro semestre, para 3,34 mil milhões de euros.

Os analistas contactados pelo Negocios.pt estimavam que as receitas aumentassem 10%, para 3,37 mil milhões de euros.

Entre Janeiro e Junho deste ano o EBITDA da eléctrica portuguesa [EDP] foi de 877,7 milhões de euros, mais 17,6% que em igual semestre de 2002. A previsão era de que os resultados antes de impostos, juros, amortizações ascendessem a 877,51 milhões de euros.

A empresa revelou que «no aumento do EBITDA a alteração do perímetro de consolidação do grupo foi o factor de maior influência».

A taxa de imposto aparente subiu de 30% para 39%, ou 25,3 milhões de euros em termos absolutos, face a igual período de 2002. O impacto negativo da base tributária é justificado «devido ao aumento do goodwill e da mudança do método de consolidação da Escelsa e da Enersul».

No período em análise a espanhola Hidrocatábrico, participada em 40% pela EDP, contribui com 49,6 milhões de euros, «enquanto a Escelsa e a Enersul contribuíram com 30,6 milhões de euros e 20,5 milhões de euros, respectivamente».

Com a exclusão deste efeito, acrescenta a administração da EDP em comunicado, o EBITDA aumentou 4% ou 31 milhões de euros.

A EDP Produção contribuiu com 9,7 milhões de euros , «em consequência do êxito do plano de contenção de custos operacionais», e a participada de telecomunicações da eléctrica portuguesa, a ONI, «teve um impacto positivo de 22,4 milhões de euros, «devido ao aumento do tráfego de voz, às tarifas de interligação mais baixas, à rigorosa contenção de custos e à descontinuação da ONI Way».

A administração sublinha contudo que «a contribuição positiva destas empresas foi em parte reduzida pela Bandeirante», já que o EBITDA desta eléctrica brasileira participada da EDP baixou 11,5 milhões de euros devido «à desvalorização do real». Em termos de moeda local o EBITDA aumentou 18%.

Os resultados operacionais da EDP aumentaram 15%, para 406,8 milhões de euros «graças às contribuições das novas subsidiárias».

O EBIT consolidado foi contudo penalizado «devido à subida dos custos de amortização da EDP Distribuição», que viu as suas provisões aumentarem 14 milhões de euros, «dos quais 7,2 milhões de euros devem-se a um aumento de clientes em cobrança duvidosa, reflexo de um ambiente económico desfavorável».

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