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ONI alcança 6% de quota de mercado; reitera lucros em 2005

A ONI ganhou 6% do tráfego perdido pela PT Comunicações com a liberalização do sector das telecomunicações fixas, segundo Pedro Norton de Matos, presidente da operadora que reitera o alcance de lucros em 2005.

03 de Setembro de 2003 às 14:21
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A ONI ganhou 6% do tráfego perdido pela PT Comunicações com a liberalização do sector das telecomunicações fixas, segundo Pedro Norton de Matos, presidente da operadora que reitera o alcance de lucros em 2005.

«Ao fim de três anos e meio de liberalização, a PT perdeu cerca de 12% de tráfego. A ONI ganhou 6% desse tráfego», disse o presidente da ONI, em entrevista à revista interna da Electricidade de Portugal (EDP) designada «Mundo EDP».

Com esta quota, a operadora é «o maior dos concorrentes da PT», acrescentou a mesma fonte.

A ONI, «no segmento empresarial, detém mais de 20% do mercado total», adiantou o líder da ONI, detida em 56% pela EDP.

Apesar de controlar 6% de quota, a PT Comunicações mantém 95% dos acessos directos. «Penso que a PT corre sérios riscos ao cometer estes abusos», sublinhou a mesma fonte.

Para facilitar o aumento da concorrência, Norton de Matos defende que a discussão sobre «abrir ou vender a TV Cabo» deve ser aberta e alargada a um debate público.

Na mesma entrevista, Norton de Matos, reitera que «no final deste ano, prevemos conseguir resultados operacionais positivos. E em 2005, esperamos atingir resultados líquidos positivos - gerar cash flow positivo».

A nova equipa de gestão da EDP deu «prioridade, primeiro, à área de telecomunicações, o que levou o próprio presidente executivo assumisse as telecomunicações como pelouro seu», declarou.

Esta gestão liderada por João Talone pretende que as telecomunicações gerem «cash flow para o grupo EDP», frisou o mesmo responsável.

Em cinco anos, Pedro Norton de Matos vê a ONI como «uma indiscutível alternativa ao operador histórico».

A ONI é detida em 56% pela EDP, em 22,8% pelo Banco Comercial Português (BCP) [BCP], a Brisa [BRISA] detém 17% e a Galp Energia detém 4,2%.

As acções da EDP [EDP] cotavam nos 1,99 euros, a cair 0,5%.

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