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Lucros da Jerónimo Martins recuam 12,4% no primeiro semestre (act.)

O maior grupo de distribuição alimentar português registou quebras no EBITDA e nos resultados líquidos no primeiro semestre do ano. Vendas avançaram 7,2% face a igual período de 2013.

Miguel Baltazar/Negócios
29 de Julho de 2014 às 18:41
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A companhia Jerónimo Martins SGPS consolidou resultados líquidos de 144,9 milhões de euros entre Janeiro e Junho de 2014, após interesses minoritários, uma quebra de 12,4% face a igual período do ano passado.

 

O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, amortização e depreciação) foi de 341,4 milhões de euros, menos 2,3% que um ano antes. O EBIT, resultados antes de juros e impostos, caiu 9,3%, para 207 milhões de euros. A dívida líquida agravou-se em 145,5 milhões de euros, para 606,5 milhões de euros no final de Junho último.

 

As vendas, anunciou esta terça-feira a JM após o fecho do mercado, registou uma melhoria homóloga de 7,2%, para 6,05 mil milhões de euros.

 

Por áreas de negócio, a operação de retalho alimentar (através da rede Biedronka) registou um crescimento de 9,1%, para 4,02 mil milhões de euros, e as vendas das lojas Pingo Doce, em Portugal, melhoraram 2,6%, para 1,5 mil milhões de euros (incluindo combustível).

 

Mas a actividade grossista, concentrada na cadeia portuguesa Recheio (líder do segmento), registou uma descida de 0,3%, para 374 milhões de euros no primeiro semestre do ano.

 

Já no mercado colombiano, em que a JM entrou há mais de um ano, com a marca Ara, as coisas parecem estar a correr melhor: "o desempenho das vendas nas lojas Ara está acima do plano, com um forte crescimento do número de clientes", adianta a administração, embora sem avançar a facturação e o crescimento registados.

 

A administração da JM avança só que a área não alimentar polaca, das para-farmácias Hebe, e a colombiana Ara geraram vendas de 63 milhões de euros no primeiro semestre deste ano.  

 

O grupo adianta que o ‘cash flow’ libertado no período foi negativo em 50 milhões de euros, o que contrasta com 42 milhões de euros positivos um ano antes, "após o pagamento de Capex de 233 milhões de euros".

 

Na nota hoje divulgada ao mercado, a administração liderada por Pedro Soares dos Santos (na foto) adianta que a "variação negativa de capital circulante", no valor de 102 milhões de euros (o que compara com cinco milhões de euros negativos um ano antes), "é consequência do aumento da actividade promocional, que conduziu a um nível mais elevado do stocks no final do semestre".

 

No período em análise, a JM investiu 172 milhões de euros em expansão, dos quais 82% na Biedronka e 9% na distribuição em território nacional. 

 

(Notícia actualizada às 19h12 com mais informações sobre os resultados)

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