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La Caixa e Itaú reforçam para 16% no BPI
A La Caixa e os brasileiros do Itaú reforçaram as suas posições no BPI para 16% cada um. Estes dois accionistas do banco português adquiriram os 2% do Banco BPI vendidos pela Sonae, adiantou ao Negocios.pt fonte oficial do banco português.
As acções representativas de 2% do capital social do Banco BPI, vendidas pela Sonae [SON], foram compradas pelos espanhóis da La Caixa e pelo grupo Itaú que, desta forma, reforçam as suas posições no banco português.
Depois desta operação, a La Caixa e o grupo Itaú passam a deter, cada um, 16% do capital social do BPI, adiantou ao Negocios.pt fonte da instituição presidida por Artur Santos Silva [BPIN].
A La Caixa e o grupo Itaú detinham 15% do capital social do Banco BPI, tendo adquirido, cada um, mais 1%.
O grupo de Belmiro de Azevedo alienou, na sexta-feira, os restantes 2% que ainda detinha no capital do Banco BPI.
A operação envolveu 15,2 milhões de acções do Banco BPI, tendo-se traduzido num encaixe de 33,4 milhões de euros. O valor por acção foi de cerca de 2,20 euros.
A mais-valia para as contas consolidadas da Sonae SGPS foi de 3,5 milhões de euros.
Em meados deste mês, a Sonae tinha alienado 2,31% do capital do Banco BPI, uma posição que foi adquirida pelo fundo de pensões do próprio banco.
Depois da venda de 2% do capital do BPI, na passada sexta-feira, a Sonae de Belmiro de Azevedo abandona de vez a estrutura accionista do banco.
Os principais accionistas do Banco BPI são a La Caixa e o grupo Itaú, agora com 16% cada, o grupo segurador Allianz (8,6%), o Clearstream Banking (4,1%), o grupo Arsopi (3%) e a CGD (3,1%).
A cotação do Banco BPI encerrou nos 2,31 euros, enquanto a da Sonae SGPS terminou nos 0,38 euros.