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Jerónimo Martins quer utilizar Polónia como plataforma para expansão geográfica

A Jerónimo Martins pretende utilizar a experiência na Polónia para procurar novas oportunidades de crescimento e para preparar a expansão geográfica, afirmou hoje Pedro Silva, administrador da Jerónimo Martins Distribuição.

03 de Março de 2005 às 14:28
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A Jerónimo Martins pretende utilizar a experiência na Polónia para procurar novas oportunidades de crescimento e para preparar a expansão geográfica, afirmou hoje Pedro Silva, administrador da Jerónimo Martins Distribuição.

As perspectivas dos responsáveis da Jerónimo Martins em relação à economia polaca são optimistas, o que leva a empresa a pretender reforçar a posição naquele mercado para preparar novos investimentos na região. Na Polónia a JM controla a Biedronka, maior rede de retalhista de desconto do país.

«Nos próximos dez anos vamos assistir, na Polónia, a um crescimento da credibilidade financeira, a uma provável entrada na Zona Euro, a um crescimento rápido do PIB e a uma inflação controlada», afirmou Pedro Silva, acrescentando que as grandes superfícies de venda de alimentos vão representar 50% do mercado polaco.

O interesse que a Polónia está a despertar junto de empresas estrangeiras do sector do retalho – há 224 supermercados estrangeiros a operar no país – deverá levar a uma consolidação do sector nos próximos anos e está já a gerar tácticas de concorrência que mereceram críticas por parte dos responsáveis da Jerónimo Martins.

«Somos um pequeno ‘player’ mas de sucesso na Polónia e por isso temos sido injustamente atacados nos últimos meses. De qualquer forma, nós fazemos as coisas de forma séria e é assim que vamos continuar a actuar», referiu Pedro Silva, durante uma conferência sobre as relações económicas entre Portugal e a Polónia.

A questão da utilização do mercado polaco como plataforma para investimentos na região foi corroborada por Sebastian Mikosz, vice-presidente da Agência de Investimento Estrangeiro e Informação da Polónia, que referiu que os mercados de leste podem ser conquistados a partir da Polónia.

«Estamos no extremo da União Europeia e estamos habituados a olhar só para o oeste. Mas se olharmos para leste encontramos mercados com grande potencial, como a Ucrânia, que em breve vai abrir a sua economia e desenvolver-se. É mais fácil exportar para a Ucrânia a partir da Polónia do que a partir de Portugal, por isso o mercado polaco pode ser um ponto privilegiado para novos investimentos», disse.

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