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Impresa responde à acusação do BES

A Impresa respondeu às acusações do Grupo Espírito Santo (GES). Num comunicado oficial, a empresa de Pinto Balsemão diz que «não cede a ameaças» e que «não se envolve em campanhas contra qualquer grupo económico português ou estrangeiro».

11 de Julho de 2005 às 18:51
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A Impresa respondeu às acusações do Grupo Espírito Santo (GES). Num comunicado oficial, a empresa de Pinto Balsemão diz que «não cede a ameaças» e que «não se envolve em campanhas contra qualquer grupo económico português ou estrangeiro».

O grupo que detém o «Expresso» afirma que o GES já havia decidido, há mais de um ano, cortar toda a publicidade nos meios de comunicação social da Impresa. Por isso, refere, não faz qualquer sentido falar-se em «forçar o GES a aumentar os investimentos publicitários nos seus meios de comunicação», tal como referia o comunicado do grupo bancário.

«É impossível aumentar algo que, pura e simplesmente, não existe», diz o comunicado da Impresa.

Na origem da decisão de corte de publicidade esteve o tratamento jornalístico dado pelo semanário ao processo de privatização da Galp, em especial um comentário do editor de economia do «Expresso», intitulado «O amigo americano» e publicado a 24 de Abril do ano passado. No artigo, o jornalista questionava o patriotismo da participação do BES na candidatura do Carlyle à privatização da Galp.

O grupo GES decidiu então cancelar a publicidade nos órgãos de comunicação social da Impresa, não só no «Expresso», mas também noutros meios como a «Visão» e a SIC.

Segundo fonte oficial do grupo de Pinto Balsemão, o corte de publicidade deu-se em Setembro, mantendo apenas o Banco Espírito Santo, do BES, uma publicidade no topo da primeira página do «Expresso».

Impresa «não cede a ameaças»

No comunicado de resposta às acusações do GES, a Impresa afirma que «não se envolve em campanhas contra qualquer grupo económico português ou estrangeiro».

«Reserva-se, sim, o direito de noticiar e opinar, através dos seus meios de comunicação social, sobre todos os assuntos que considere de interesse para o seu

público. É esse o seu dever perante a comunidade onde se insere, pelo que não cede a ameaças e rectifica, como também é sua obrigação, erros eventualmente cometidos», refere ainda o comunicado.

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