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HNA planeia eliminar 100 mil postos de trabalho este ano

Os accionistas chineses da TAP estarão a avaliar a possibilidade de cortarem 100 mil empregos este ano. Esta pode ser assim mais uma medida que o conglomerado chinês tem em curso para fazer face à crise de liquidez.

Reuters
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A HNA, a empresa chinesa que detém uma participação na transportadora portuguesa TAP, está a planear cortar 100 mil empregos, ou cerca de um terço da sua força de trabalho, ainda este ano. A notícia está a ser avançada pela REDD e citada pela Bloomberg.

O conglomerado chinês prevê eliminar empregos em áreas como recursos humanos, operações de negócios e reestruturação de activos, de acordo com a mesma fonte. Esta redução na força de trabalho da empresa nestas áreas corresponde a unidades que a HNA poderá vender.

Além disso, este corte na força de trabalho surge numa altura em que a empresa enfrenta uma crise de liquidez.

No início do ano, a HNA admitiu que enfrentava algumas dificuldades ao nível da liquidez. Em entrevista à Reuters, a 18 de Janeiro, o chairman do conglomerado chinês explicou que os problemas de liquidez existem "porque fizemos um grande número de fusões", numa altura em que a economia do país passou "de um crescimento rápido a moderado", penalizando o acesso do grupo a financiamento.

"A subida dos juros por parte da Reserva Federal e a desalavancagem na China provocaram problemas de liquidez no final do ano passado a muitas empresas chinesas", afirmou Chen Feng, citado pela agência noticiosa, acrescentando, porém, estar "confiante que vamos superar as dificuldades e manter um desenvolvimento sustentável, saudável e estável".

Já no final do ano passado, o grupo revelou que pretendia vender cerca de 20 imóveis comerciais no valor de 6 mil milhões de dólares (5,09 mil milhões de euros ao câmbio actual), incluindo edifícios em Nova Iorque, Londres e outras grandes cidades mundiais.

E no final de Janeiro, o conglomerado chinês avançava que pretendia alienar cerca de 100 mil milhões de yuan (12,7 mil milhões de euros) em activos no primeiro semestre, para ajudar a pagar a sua dívida e recuperar de um crise de liquidez que tem pesado sobre os negócios do conglomerado chinês.

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