A Galp vai este ano elevar a exportações para 1,6 mil milhões de euros contra os 1,35 mil milhões de 2007. "Somos hoje o maior exportador do país", disse Ferreira de Oliveira.

A maior refinaria do país localizada em Sines comemorara hoje 30 anos e fecha as portas para manutenção.

A paragem de 45 dias para reestruturação de várias unidades e manutenção dos equipamentos vai custar 62 milhões de euros. “Vamos dar uma terceira vida à refinaria de Sines”, declarou esta manhã o CEO da Galp numa cerimónia de comemoração dos 30 anos da refinaria de Sines.

Esta unidade refinadora está a ser alvo de um investimento de 760 milhões de euros, nomeadamente na construção de uma nova unidade de hidrocraqueamento de gasóleo pesado para a produção de gasóleo ejecto.

Quando abrir as portas, depois desta paragem, a refinaria de Sines irá ter produzido uma central de cogeração com uma potência de 82 MW. A central implicou um investimento de 74 milhões de euros e irá evitar emissões de cerca de 500 mil toneladas de CO2 por ano.

Ferreira de Oliveira voltou hoje a rejeitar que a Galp tenha o monopólio da refinação em Portugal. “O equipamento industrial está fisicamente nesta localização (Sines) mas economicamente opera numa plataforma internacional em que os preços do crude comprado e dos produtos vendidos à porta da refinaria têm preços definidos pelas cotações internacionais”, afirmou o responsável, salientando que a Galp “não define os preços do crude”.