A Galp Energia diz que a investigação aprofundada da AdC "é um procedimento normal neste tipo de operações". Em causa está o negócio de compra dos postos de abastecimento do Carrefour em Portugal, agora propriedade do Grupo Sonae.

Fonte oficial da petrolífera portuguesa declarou ao Negócios que “informámos as entidades competentes sobre o acordo e agora elas que decidam sobre a sua viabilidade ou não”, escusando-se a fazer quaisquer outros comentários sobre a investigação aprofundada de que vai ser alvo pela Autoridade da Concorrência, no âmbito do acordo com a Sonae Distribuição.

Fonte oficial da AdC limitou-se, por sua vez, a afirmar que “em teoria há três desfechos possíveis para este tipo de operações: aprovação, aprovação com remédios e proibição”.

A instituição presidida por Manuel Sebastião tem agora 60 dias para concluir esta segunda fase do processo – a chamada investigação aprofundada – pela qual têm passado quase todas as grandes operações de concentração em Portugal.

Até ao momento, não foi ainda possível obter qualquer reacção da Sonae Distribuição.