Horácio Roque e Américo Amorim querem levar para a bolsa no início do próximo ano a sociedade através da qual, nos últimos dois anos, investiram mais de 1,5 mil milhões de euros em projectos ligados a infra-estruturas, incluindo a empresa de distribuição de água de Londres.

"É natural que no início de 2008 a Finpro possa ser cotada em bolsa", disse ao Diário Económico, Horácio Roque, presidente e maior accionista da Finpro. E os grandes investimentos realizados em 2006 e 2007 são o mote para este passo.

Depois de terem investido 950 milhões de euros na compra de uma participação de 7% na Thames Waters e de terem comprado uma participação na Cory Environmental Holdings Limited (ver caixas), a Finpro atirou-se à exploração de portos.

Dos anunciados 500 milhões de euros que a Finpro tinha para investir em infra-estruturas, 200 milhões foram gastos na compra dos 50% que o Deutsche Bank tinha na Portobar Capital Limited, sociedade que detém 37% da Terminal de Contentores de Barcelona.