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Fidelidade arrecadou 30 milhões de dólares no IPO da Alibaba

“Sem as conexões da Fosun não nos teria sido possível aceder e estar no radar deste tipo de investimentos”, afirmou Magalhães Correia. A seguradora vendeu, no mesmo dia, um terço da posição adquirida no IPO da Alibaba.

Miguel Baltazar/Negócios
Wilson Ledo wilsonledo@negocios.pt 20 de Outubro de 2014 às 16:33

Bastou uma hora para que a seguradora Fidelidade arrecadasse 30 milhões de dólares na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da tecnológica Alibaba.

 

"No dia 18 de Setembro estivemos no IPO da Alibaba. Conseguimos comprar uma posição interessante e vendemos passado uma hora um terço. Ganhámos 30 milhões de dólares [cerca de 23 milhões de euros]", revelou na passada sexta-feira, 17 de Outubro, Jorge Magalhães Correia.

 

O presidente da Fidelidade falava no âmbito da conferência ""De Portugal para o mundo: roteiros de crescimento", no Estoril, dando um exemplo de benefícios da ligação à Fosun. "Sem as conexões da Fosun não nos teria sido possível aceder e estar no radar deste tipo de investimentos", afirmou.

 

O investimento no IPO da Alibaba não terá sido o único investimento feito pela seguradora em parceria com a Fosun: Magalhães Correia referiu que o alargamento do horizonte de activos tem sido um "objectivo que temos procedido nos últimos meses, com sucesso".

 

"A entrada da Fosun como accionista traduziu-se numa enorme ampliação das nossas perspectivas de crescimento", reforçou.

Os chineses da Fosun adquiriram 80% da Fidelidade em Maio deste ano, o que resultou num encaixe bruto de 1,6 mil milhões de euros para a Caixa Geral de Depósitos.

 

A oferta pública inicial da tecnológica chinesa de e-commerce tornou-se a maior de sempre, ao atingir 25 mil milhões de dólares após a atribuição da opção de compra suplementar dada pelos bancos que conduzem o processo. No dia de estreia angariou 22 mil milhões de dólares.

 

Em Portugal, a Fidelidade adquiriu, na última semana, a Espírito Santo Saúde, num investimento de 460 milhões de euros. Segundo o presidente na sessão de apuramento de resultados da oferta pública de aquisição, através da qual passou a controlar 96,1% da dona do Hospital da Luz, a seguradora poderá apoiar os seus planos de expansão.

 

O mesmo foi realçado por Isabel Vaz, gestora da ES Saúde, que assegurou que a Fidelidade e a sua accionista Fosun permitem avançar para projectos de expansão international, como um hospital privado em Luanda, Angola.

 

 

 

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