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Isabel Vaz: "Nunca se tinha assistido a uma disputa tão grande por uma empresa" como na Espírito Santo Saúde

Para além das quatro propostas de oferta pública de aquisição (OPA), "ainda tivemos o gosto de uma proposta de nacionalização pelo Partido Comunista Português", gracejou Isabel Vaz.

Miguel Baltazar/Negócios
Wilson Ledo wilsonledo@negocios.pt 17 de Outubro de 2014 às 13:00

"Nunca se tinha assistido a uma disputa tão grande por uma empresa" nacional, defendeu esta sexta-feira, 17 de Outubro, Isabel Vaz.

 

A presidente da Luz Saúde – marca que resulta da aquisição da Espírito Santo Saúde pela Fidelidade – falava no âmbito da conferência "De Portugal para o mundo: roteiros de crescimento".

 

Para além das quatro propostas de oferta pública de aquisição (OPA), "ainda tivemos o gosto de uma proposta de nacionalização pelo Partido Comunista Português", gracejou.

 

Para Isabel Vaz, a nova designação da empresa "demonstra o respeito do novo accionista pelo património" de 14 anos da Espírito Santo Saúde. "Ainda não sei bem dizer Fosun. Convém que aprenda rapidamente", confidenciou ao auditório do Centro de Congressos do Estoril.

 

A Espírito Santo Saúde registou "uma história de crescimento rentável" a que deseja dar continuidade com esta nova marca. Para o Hospital da Luz, o maior hospital privado português, a gestora espera uma facturação de 140 milhões de euros este ano.

 

Ainda assim, Isabel Vaz está ciente da concorrência. "Nós e o grupo José de Mello estamos sempre taco a taco", admitiu. Para crescer, a empresa encara os seus hospitais como uma "fábrica" onde "ter muito bons processos conduz à eficiência e rentabilidade".

 

O grupo José de Mello Saúde, os americanos da UnitedHealth, os mexicanos do Grupo Ángeles e os chineses da Fosun através da Fidelidade demonstraram interesse da Espírito Santo Saúde.

 

Com as várias propostas de aquisição, o valor da acção da Espírito Santo Saúde valorizou 56,6% face ao valor da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), revelou a gestora. A Fidelidade, a vencedora deste processo, pagou 5,01 euros por acção.

 

A empresa entrou em bolsa em Fevereiro deste ano, mas há possibilidade que possa sair do mercado bolsista nacional em breve.

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