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Governo exige plano de reestruturação à Santa Casa

Atual provedora, Ana Jorge, foi chamada pelo Executivo de Luís Montenegro a apresentar medidas com urgência.

Mariline Alves
Negócios jng@negocios.pt 29 de Abril de 2024 às 09:55
O novo Governo exige um plano de reestruturação urgente à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), escreve nesta segunda-feira o Público.

Segundo o jornal, o pedido foi feito em meados deste mês, a 12 de abril, em reunião com a provedora da SCML, Ana Jorge, para ponto de situação sobre a instituição junto dos novos membros do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, agora liderado por Rosário Palma Ramalho. 

Numa altura em que a SCML ainda não apresentou o relatório e contas de 2023, o ministério terá feito saber que a instituição é uma preocupação do Governo, tendo sido pedidos informações e documentos, e dado um prazo de duas semanas para a apresentação de um plano de reestruturação. Segundo o Público, Ana Jorge terá informado que não conseguiria cumprir esse prazo.

O jornal escreve que a SCML terá fechado o último ano com resultados líquidos positivos de dez milhões de euros, mas com receitas 20 milhões de euros abaixo do orçamentado no primeiro trimestre deste ano. Indica ainda que os resultados positivos do ano passado terão sido beneficiados por uma transferência do Instituto de Segurança Social, de 34,06 milhões de euros, destinada a suportar "despesas com utentes em Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) no período compreendido entre abril de 2020 e novembro de 2022".

O Público lembra que atualmente a SCML enfrenta as consequências do processo de internacionalização levado a cabo pelo anterior provedor, Edmundo Martinho, que poderá determinar um prejuízo superior a 50 milhões de euros.

A atual provedora tomou posse em maio de 2023 e falta saber se o atual Governo tenciona mantê-la no cargo, escreve o jornal. Desde a tomada de posse, Ana Jorge anunciou medidas de corte de depesa, de racionalização do pessoal e outras de rentabilização de património. O Público escreve que a provedora deverá agora apresentar um plano com mudanças profundas nas áreas de jogo, património e recursos humanos.
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