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Páscoa impulsiona dormidas no 1.º trimestre para mais de 13 milhões
As dormidas cresceram 7,1% nos primeiros três meses, beneficiando do efeito da Páscoa, que este ano se celebrou em março.
O efeito de calendário, com a Páscoa a ocorrer no final de março - no ano passado foi celebrada em abril - impulsionou os números.
Olhando só para os números de março, os portugueses foram responsáveis por 1,6 milhões (+10,3%), enquanto os mercados externos registaram um crescimento de 13,8%, alcançando 4,1 milhões de dormidas.
"Os 10 principais mercados emissores em março representaram 75,6% do total de dormidas de não residentes neste mês, entre os quais se destaca o de maior peso, o mercado britânico (16,4% do total das dormidas de não residentes em março) com um aumento de 9,3%", destaca o INE.
As dormidas de hóspedes alemães (13,7% do total), o segundo principal mercado, cresceram 12,1% em março, seguindo-se o mercado espanhol (quota de 11,5%), que registou um expressivo aumento de 47,5%.
Os mercados irlandês, canadiano e norte-americano continuam a tendência de crescimento também, tendo aumentado 30,7%, 27,5% e 23,9%, pela mesma ordem, face ao mesmo mês do ano anterior.
O crescimento das dormidas no período em análise foi sentido em todas as regiões, com maior expressão no Oeste e Vale do Tejo (+29,4%), Centro (+23,1%) e Alentejo (+21,0%). As subidas mais modestas verificaram-se na Madeira (+4,1%) e na Grande Lisboa (+8,9%).
Os dados do INE mostram ainda que em março, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico foi de 2,48 noites, o que representa um aumento de 0,5%, mas comparando com o mês anterior de fevereiro ainda segue a tendência decrescente (-0,7%).
A melhoria deste indicador no mês de março foi suportada pelos turistas estrangeiros que registaram uma média de 2,92 noites, ao passo que a estada média dos residentes se situou em 1,8 noites.
(Notícia atualizada às 11h55)