Notícia
Farfetch dispara 20% com potencial acordo com rival Richemont
A empresa luso-americana regista o maior ganho diário em bolsa em um ano após o anúncio de um alargamento da parceria com o Richemont.
12 de Novembro de 2021 às 19:35
A Farfetch dispara mais de 20% na sessão desta sexta-feira em Wall Street, num dia em que anunciou que estava em conversações para alargar a parceria com a rival suíça Richemont, gigante suíço de relógios e joalharia e dono da Cartier e daquela que é apontada como uma das rivais da empresa luso-britânica, a Yoox Net-a-Porter.
A empresa do português José Neves, que registou a maior subida diária em bolsa em cerca de um ano, confirmou no seu site que "está em discussões com a Richemont em relação a uma potencial expansão da sua parceria estratégica existente Luxury New Retail".
"Ambas as partes estão a discutir um número de possíveis opções, incluindo uma alavancagem da Farfetch Platform Solutions (FPS) para alimentar as 'maisons' da Richemont e o YOOX NET-A-PORTER (YNAP), a participação das 'maisons' da Richemont no marketplace da Farfetch e um investimento minoritário no YNAP da Farfetch", continua a empresa.
A parceria entre ambas existe desde o ano passado, num movimento que permitiu à Farfetch dar a mão à gigante Alibaba e ao grupo Anunciado a 5 de novembro de 2020, o investimento foi descrito como uma forma de a Farfetch se expandir na China, num país onde o apetite por produtos de luxo cresce a olhos vistos.
A China é já o terceiro maior mercado mundial de produtos de luxo, com um total de 52 mil milhões de dólares em vendas no ano passado, aponta a consultora Bain. Até 2025, estima-se que o mercado chinês represente metade das compras de luxo, eclipsando a América e a Europa.
A empresa do português José Neves, que registou a maior subida diária em bolsa em cerca de um ano, confirmou no seu site que "está em discussões com a Richemont em relação a uma potencial expansão da sua parceria estratégica existente Luxury New Retail".
A parceria entre ambas existe desde o ano passado, num movimento que permitiu à Farfetch dar a mão à gigante Alibaba e ao grupo Anunciado a 5 de novembro de 2020, o investimento foi descrito como uma forma de a Farfetch se expandir na China, num país onde o apetite por produtos de luxo cresce a olhos vistos.
A China é já o terceiro maior mercado mundial de produtos de luxo, com um total de 52 mil milhões de dólares em vendas no ano passado, aponta a consultora Bain. Até 2025, estima-se que o mercado chinês represente metade das compras de luxo, eclipsando a América e a Europa.