Estes pagamentos reflectem a dimensão dos contratos rescindidos pelo Estado com o objectivo de reduzir as perdas potenciais dos swaps destas empresas. E traduzem a dissolução de 69 operações, representando uma poupança de 31% em juros associados. 

Moreira Rato, numa intervenção inicial voltou a explicar que cerca de 90% das perdas potenciais de 3 mil milhões de euros identificadas pelo IGCP diziam respeito a contratos com elevado grau de complexidade e toxicidade, nomeadamente devido ao desequilíbrio que apresentavam no arranque em favor dos bancos.

Moreira Rato sublinha que foi identificada uma "consistência muito forte: para se diminuir o custo de financiamento tomaram-se riscos adicionais, que permitiram valores de arranque mais elevados" dos contratos swap das empresas públicas.