Notícia
Empresas de Isabel dos Santos em Portugal com salários e rendas em atraso
A Santoro e a Fidequity, empresas com sede em Lisboa de Isabel dos Santos, deixaram de pagar salários e têm as rendas em atraso, noticia o Expresso.
Negócios
14 de Março de 2020 às 14:49
A Santoro e a Fidequity, empresas com sede em Lisboa de Isabel dos Santos, deixaram de pagar salários e têm o pagamento das rendas em atraso, noticia este sábado o Expresso.
"Pedimos à Justiça o desbloqueio para pagamentos de salários, rendas e impostos e continuamos a aguardar", diz fonte oficial da empresária ao semanário, culpando a Justiça portuguesa pela situação.
A empresária e filha do ex-presidente angolano, José Eduardo dos Santos, já tinha alertado para esta eventualidade após o juiz Carlos Alexandre ter decretado o arresto de todos os bens de Isabel dos Santos, em Portugal
Ao Expresso, a Procuradoria da República (PGR) indica que "a suscetibilidade de efetuar pagamentos de natureza dos referidos, designadamente salários e dívidas fiscais, é avaliada quando solicitada, no âmbito dos procedimentos à ordem dos quais as contas se encontram congeladas". No entanto, o Ministério Público não confirma ter recebido qualquer pedido nesse sentido.
Em Janeiro, Isabel dos Santos foi constituída arguida, em Angola, na sequência das revelações do "Luanda Leaks", que reportava vários alegados esquemas financeiros da empresária que terão desviado dinheiro do erário público angolano.
"Pedimos à Justiça o desbloqueio para pagamentos de salários, rendas e impostos e continuamos a aguardar", diz fonte oficial da empresária ao semanário, culpando a Justiça portuguesa pela situação.
Ao Expresso, a Procuradoria da República (PGR) indica que "a suscetibilidade de efetuar pagamentos de natureza dos referidos, designadamente salários e dívidas fiscais, é avaliada quando solicitada, no âmbito dos procedimentos à ordem dos quais as contas se encontram congeladas". No entanto, o Ministério Público não confirma ter recebido qualquer pedido nesse sentido.
Em Janeiro, Isabel dos Santos foi constituída arguida, em Angola, na sequência das revelações do "Luanda Leaks", que reportava vários alegados esquemas financeiros da empresária que terão desviado dinheiro do erário público angolano.