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Efacec fecha 2022 com prejuízos de 100 milhões, em vésperas de reprivatização

Este é o contexto em que os principais candidatos à reprivatização da Efacec vão ter de apresentar as suas propostas não vinculativas, até ao dia 15 de fevereiro.

A Parpública recebeu manifestações de interesse de oito candidatos, nacionais e internacionais, nesta segunda tentativa de reprivatização da Efacec.
Paulo Duarte
05 de Janeiro de 2023 às 10:24
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A Efacec encerrou o ano de 2022 com prejuízos que ultrapassam os 100 milhões de euros, sendo que os prejuízos operacionais (EBITDA) são da ordem dos 80 milhões de euros, enquanto a dívida supera os 250 milhões de euros, avança o ECO esta quinta-feira. 

Este é o contexto em que os principais candidatos à reprivatização da Efacec vão ter de apresentar as suas propostas não vinculativas, até ao dia 15 de fevereiro.

Em dezembro, o Governo anunciou ter recebido demonstrações de interesse válidas de oito candidatos nacionais e estrangeiros.

De acordo com o Expresso, os grupos portugueses interessados são a Sodecia, Mota-Engil, Carpin e a Efaflu, enquanto os investidores estrangeiros são a Oaktree, o fundo alemão Mutuares, o fundo inglês Enoda e o fundo asiático Chint International. 

Desde novembro que Governo encarregou a Parpública de adotar "medidas de reestruturação" para manter a empresa em funcionamento, enquanto é dado início a um novo processo de reprivatização, depois de falhar a venda à DST. 

Até ao momento, a exposição do Estado à Efacec é de 165 milhões de euros, dos quais 115 milhões em garantias de Estado e 50 milhões em injeção de capital.

Em 2021, os prejuízos da Efacec foram superiores a 180 milhões de euros e, no primeiro semestre deste ano, os prejuízos foram de 55 milhões e 54 milhões de capitais próprios negativos.
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