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Cai um interessado internacional na Efacec. Governo aponta para venda em janeiro ou fevereiro
Há quatro empresas nacionais e três grupos estrangeiros interessados em comprar a participação de 71,73% do Estado na Efacec. Negócio pode ficar concluido "em janeiro ou início de fevereiro", aponta o ministro da Economia.
Neste momento há quatro empresas nacionais interessadas na compra da participação de 71,73% que o Estado quer vender da Efacec. Somam-se ainda outras três empresas e fundos internacionais.
O negócio deverá ficar fechado "em janeiro ou início de fevereiro" disse o ministro da Economia, António Costa e Silva, que diz que as negociações "estão em curso" e que está "confiante que vamos chegar a bom porto".
O número de empresas na corrida pela Efacec foi divulgado hoje pelo ministro da Economia, durante uma conferência de imprensa do Governo para fazer o balanço das políticas públicas em 2022, e revelam que desde o início de dezembro houve uma empresa internacional que deixou de estar interessada.
Segundo o comunicado enviado pela Parpública a 6 de dezembro, o Estado tinha, na altura, oito manifestações de interesse. O Expresso adiantou que seriam quatro empresas nacionais e quatro grupos estrangeiros.
De acordo com o Expresso, a Sodecia e a Mota-Engil são duas das empresas nacionais que mostraram interesse efetivo na compra da Efacec. Somam-se ainda a Carpin, empresa de um ex-presidente da Efacec, António Cardoso Pinta, e a Efaflu, da família Ricca, antiga acionista da empresa.
Já entre os investidores estrangeiros, segundo o Expresso, encontram-se o fundo norte-americano Oaktree, o fundo alemão Mutares, especialista na compra de empresas em dificuldades, o fundo inglês Enoda, e um fundo asiático.
Relativamente ao dinheiro que o Estado meteu na Efacec, que já totaliza 115 milhões de euros entre injeções e garantias, o ministro defendeu que "não é dinheiro perdido".