Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Cai um interessado internacional na Efacec. Governo aponta para venda em janeiro ou fevereiro

Há quatro empresas nacionais e três grupos estrangeiros interessados em comprar a participação de 71,73% do Estado na Efacec. Negócio pode ficar concluido "em janeiro ou início de fevereiro", aponta o ministro da Economia.

O novo caderno de encargos para a reprivatização da Efacec foi ontem publicado em Diário da República.
Paulo Duarte
30 de Dezembro de 2022 às 16:06
  • 4
  • ...

Neste momento há quatro empresas nacionais interessadas na compra da participação de 71,73% que o Estado quer vender da Efacec. Somam-se ainda outras três empresas e fundos internacionais.


O negócio deverá ficar fechado "em janeiro ou início de fevereiro" disse o ministro da Economia, António Costa e Silva, que diz que as negociações "estão em curso" e que está "confiante que vamos chegar a bom porto".  


O número de empresas na corrida pela Efacec foi divulgado hoje pelo ministro da Economia, durante uma conferência de imprensa do Governo para fazer o balanço das políticas públicas em 2022, e revelam que desde o início de dezembro houve uma empresa internacional que deixou de estar interessada.


Segundo o comunicado enviado pela Parpública a 6 de dezembro, o Estado tinha, na altura,  oito manifestações de interesse. O Expresso adiantou que seriam quatro empresas nacionais e quatro grupos estrangeiros.


De acordo com o Expresso, a Sodecia e a Mota-Engil são duas das empresas nacionais que mostraram interesse efetivo na compra da Efacec. Somam-se ainda a Carpin, empresa de um ex-presidente da Efacec, António Cardoso Pinta, e a Efaflu, da família Ricca, antiga acionista da empresa.


Já entre os investidores estrangeiros, segundo o Expresso, encontram-se o fundo norte-americano Oaktree, o fundo alemão Mutares, especialista na compra de empresas em dificuldades, o fundo inglês Enoda, e um fundo asiático.

Relativamente ao dinheiro que o Estado meteu na Efacec, que já totaliza 115 milhões de euros entre injeções e garantias, o ministro defendeu que "não é dinheiro perdido".

 

Ver comentários
Saber mais Efacec empresas públicas venda privatização
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio