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EDP sem "medo" do novo gigante energético espanhol
A EDP nunca esteve interessada na compra da Unión Fenosa, devido à dimensão do negócio. As características da operação levaram a que naturalmente não estivéssemos na lista de interessados , assumiu esta tarde o CEO da EDP.
30 de Julho de 2008 às 19:37
A EDP nunca esteve interessada na compra da Unión Fenosa, devido à dimensão do negócio. “As características da operação levaram a que naturalmente não estivéssemos na lista de interessados”, assumiu esta tarde o CEO da EDP.
António Mexia explicou aos jornalistas que “temos uma perspectiva muito clara de crescimento sustentável e queremos manter uma situação financeira saudável e este negócio visto em bloco não respeita estes critérios”.
O presidente executivo aproveitou ainda a apresentação dos resultados semestrais para dizer que a criação de um “novo gigante” no sector energético na Península Ibérica “não nos condiciona”, ressalvando que “a reorganização do sector em Espanha tem acontecido desde há três anos e não estarmos envolvidos nisso tem-nos permitido entregar crescimento saudável e resultados diferenciados”.
A estratégia para a Península Ibérica “é clara e não há necessidade de alterar o foco”, argumenta Mexia, quando questionado sobre o interesse na actividade de gás que a Gas Natural deverá ter de alienar no âmbito da OPA sobre a Fenosa.
“Não é para aí que estamos determinados a gastar mais do nosso tempo”, acrescentou o gestor, lembrando o interesse “em novas geografias e novas áreas de negócio”.
António Mexia explicou aos jornalistas que “temos uma perspectiva muito clara de crescimento sustentável e queremos manter uma situação financeira saudável e este negócio visto em bloco não respeita estes critérios”.
A estratégia para a Península Ibérica “é clara e não há necessidade de alterar o foco”, argumenta Mexia, quando questionado sobre o interesse na actividade de gás que a Gas Natural deverá ter de alienar no âmbito da OPA sobre a Fenosa.
“Não é para aí que estamos determinados a gastar mais do nosso tempo”, acrescentou o gestor, lembrando o interesse “em novas geografias e novas áreas de negócio”.