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Cortiça mete rolha em 95 dos 100 vinhos mais vendidos na China

Cerca de 95% dos 100 vinhos mais vendidos na China são vedados com rolha de cortiça, que custam mais 4,5 euros do que os que usam outros vedantes, revela um estudo da consultora Nielsen.

Os vinhos vedados com cortiça são vendidos na China por mais 4,5 euros do que os que usam outros vedantes. Ricardo Meireles/Sábado
28 de Junho de 2017 às 16:19
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A Associação portuguesa da Cortiça (Apcor), que desde o início desta década tem vindo a desenvolver acções de comunicação para promover a cortiça na China, país que detém a segunda maior área vitícola do mundo, tem agora mais razões para acreditar no sucesso das suas investidas neste mercado.

É que um estudo da consultora internacional Nielsen veio agora revelar que a rolha de cortiça está presente em 95% do Top-100 dos vinhos mais vendidos na China, reforçando assim a percepção de que os chineses preferem este tipo de vedante.

O estudo confirmou, ainda, que os vinhos vedados com cortiça são vendidos por mais 34,16 renmimbi (cerca de 4,5 euros) do que os vinhos que usam outros vedantes.

 

Cerca de 65%  dos 100 vinhos mais vendidos na China são produzidos no próprio país, enquanto que os restantes têm origem na França (23%), Austrália (9%), Estados Unidos, Chile e Espanha (1% cada). Dos nove vinhos australianos, oito tinham rolha de cortiça natural.

 

"O vinho é um presente popular na China para negócios ou ocasiões especiais. Deste modo, os consumidores escolhem vinhos vedados com rolha de cortiça, porque estes são percepcionados como vinhos de qualidade superior", salienta o presidente da Apcor, João Rui Ferreira, em comunicado.

 

Em termos globais, a importação de vinhos pela China revela que os vinhos portugueses ocupam a 12.ª posição, numa lista dominada pela França, seguida de Austrália e Chile nas 2.ª e 3.ª posições, respectivamente.

 

"A China é um mercado muito exigente em termos de consumo de vinho, mas o estudo demonstra bem que há também aqui uma oportunidade para os exportadores portugueses, pois não existe nenhum vinho nacional no TOP 100", refere João Rui Ferreira.

 

"Estamos a falar de milhões de consumidores que buscam produtos de qualidade e os resultados deste estudo reforçam a importância dada à cortiça, abrindo-nos bastantes potencialidades de negócio", conclui o mesmo dirigente associativo. 

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