Notícia
Copam lucra menos 5,45% em 2003
A Companhia Portuguesa de Amidos (Copam) registou uma queda de 5,45% dos seus resultados líquidos em 2003, para 3,892 milhões de euros, com o proveitos a ascenderem a 28,5 milhões de euros, menos 1% que no ano anterior, anunciou hoje a empresa.
A Companhia Portuguesa de Amidos (Copam) registou uma queda de 5,45% dos seus resultados líquidos em 2003, para 3,892 milhões de euros, com o proveitos a ascenderem a 28,5 milhões de euros, menos 1% que no ano anterior, anunciou hoje a empresa.
Em comunicado, a fabricante portuguesa de produtos como a glucose, divulgou resultados operacionais de 5,997 milhões de euros, menos 4,52% que em 2002. O ‘cash flow’ bruto (resultados antes de impostos, mais amortizações e provisões) foi de 6,837 milhões de euros, menos 2,7% que no ano antecedente.
A empresa, controlada em 95,26% por vários grupos portugueses do sector agrícola, entre eles a RAR, anunciou ainda que irá distribuir um dividendo líquido de 3,40 euros para accionistas residentes e de três euros para accionistas não residentes.
O exercício de 2003 foi marcado, de acordo com a administração da empresa, por uma «reestruturação muito importante ocorrida em vários sectores da empresa» e «um controlo efectivo dos custos». A reorganização contemplou «nas rescisões por mútuo acordo ou de reformas antecipadas, de 13 colaboradores, no valor global de 318 mil euros». O número de colaboradores, no final do ano passado, era de 124 pessoas.
No que toca à actividade propriamente dita, a administração da Copam refere que o aumento do custo do milho, «única matéria-prima utilizada» pela companhia, «foi de 3% este ano». Contudo, face a 2002, os preços em Dezembro «já se encontravam a um nível 25% superior», uma «tendência que se agravará até à próxima colheita de 2004». A mesma fonte conclui que «estas subidas estão a ser parcialmente repercutidas nos preços de venda», o que «se torna difícil, salienta, «devido também à conjuntura económica muito desfavorável do país».
Ainda no ano de 2003, a Copam «teve de pagar uma dívida aduaneira no montante de 44,4 mil euros», tendo investiu outros 321 mil euros, essencialmente canalizados para a modernização da área informática e do equipamento de moagem e silos de milho.
A empresa informa ainda que «não tem passivo bancário» e «não tem quaisquer dívidas à Segurança Social».