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Comissões dos bancos pressionam benfiquistas a vender acções

Como qualquer "bom benfiquista", António (nome fictício) quis participar na dispersão de capital da Benfica SAD em 2001 para ajudar o clube a ser cada vez maior. Como era sócio (há mais de 30 anos!) pagou 4,98 euros por cada acção mas, mesmo assim, compro

20 de Junho de 2007 às 06:10
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Como qualquer "bom benfiquista", António (nome fictício) quis participar na dispersão de capital da Benfica SAD em 2001 para ajudar o clube a ser cada vez maior. Como era sócio (há mais de 30 anos!) pagou 4,98 euros por cada acção mas, mesmo assim, comprou apenas dez, para "dar um contributo ao clube do coração". O mesmo fez o seu filho.

A entrada do Benfica bolsa trouxe, no entanto, uma surpresa, além da queda das acções de 28% logo na primeira semana. Poucos dias depois de ter iniciado a cotação na Euronext Lisbon, António recebe uma carta da Caixa Geral de Depósitos em que o banco afirmava que ele teria de pagar uma comissão de guarda de valores mobiliários no valor de sete euros por trimestre.

António fez as contas: as acções entraram em bolsa com um valor referência de cinco euros, pelo que ele tinha uma carteira no valor de 50 euros. Para pagar as comissões, teria de ganhar sete euros por trimestre, ou 8,47 euros, se se somar os 21% de IVA.

Para pagar isto era necessário uma valorização de 16,9%. Resultado: vendeu as suas acções, quando estas já valiam apenas 3,71 euros. Tal como António, outros "accionistas-adeptos" tomaram a mesma medida, o que precipitou a queda dos títulos da Benfica SAD.

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