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Clubes menos dependentes da transferência de jogadores

As equipas que participaram na principal liga de futebol nacional em 2005/2006 aumentaram os seus custos em 1,55% e diminuíram as receitas em 4%. No entanto, excluindo as transferências de jogadores, as receitas aumentaram 5,50%, o que revela uma menor de

22 de Junho de 2007 às 17:06
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As equipas que participaram na principal liga de futebol nacional em 2005/2006 aumentaram os seus custos em 1,55% e diminuíram as suas receitas em 4% face à época anterior, revela a Deloitte. No entanto, as receitas correntes que não integram as transferências de jogadores aumentaram 5,50%, o que revela uma menor dependência das vendas de passes de atletas. Ainda assim, os prejuízos totais diminuíram 9,1% para os 73,5 milhões de euros face a 2004/2005.

Os custos totais das 18 equipas de futebol passaram de 270,6 milhões de euros para 274,8 milhões, com as despesas com o plantel a representarem 64,4% deste montante, atingindo os 177 milhões de euros.

Já as receitas atingiram os 238,8 milhões de euros, abaixo dos 248,8 milhões da época anterior. Contudo, descontadas as vendas de jogadores, as receitas aumentaram em 10 milhões de euros para 190 milhões, 79,6% do total. Na época anterior, o peso das receitas correntes nas totais era de 72,4%.

FC Porto, Benfica e Sporting obtiveram receitas totais de 149,6 milhões de euros, 62,7% dos 238,8 milhões de toda a primeira liga. No entanto, os custos dos "três grandes" também são bem maiores que os dos seus competidores, pesando 65,8% no total.

Sporting mais eficiente

O clube da Luz foi o que teve mais receitas, atingindo os 63,5 milhões de euros, seguido pelo FC Porto (45,9 milhões) e pelo Sporting (40,2 milhões de euros). No entanto, foi o clube de Alvalade que teve a melhor relação receitas/custos, pois as suas despesas foram as mais baixas dos três grandes (39,9 milhões de euros).

Seguiu-se o Benfica, com custos de 64,7 milhões e o FC Porto, que gastou 76,3 milhões de euros.

Assim, o clube campeão nacional foi o que apresentou os maiores prejuízos correntes (34,3 milhões de euros), seguido pelo Benfica (quatro milhões) e pelo Sporting (três milhões). O Benfica teve o melhor "cash flow" da Superliga, aumentando-o de 7,3 para 10,9 milhões de euros na época 2005/2006.

Os dados estão presentes no "Anuário das Finanças do Futebol Profissional 2005/2006" realizado pela consultora Deloitte, para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional em parceria com o jornal "A Bola". A apresentação decorreu esta tarde.

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