A CCR - Companhia de Concessões Rodoviárias, participada em cerca de 17% pela Brisa, encerrou o primeiro semestre deste ano com lucros a rondar os 27 milhões de euros, ou seja, cerca de 0,32 cêntimos por acção.

No primeiro trimestre de 2003, a CCR registou um lucro líquido de cerca de 17 milhões de euros, o que significa resultados líquidos por acção de cerca de 20 cêntimos.

Entre Abril e Junho, a CCR conseguiu obter um crescimento de 10,1% na receita bruta, que atingiu um montante de cerca de 83,8 milhões de euros no segundo trimestre de 2003.

Em relação às contas consolidadas do primeiro semestre, as receitas brutas da CCR ascenderam a cerca de 166 milhões de euros, traduzindo um crescimento de 9,2% face ao período homólogo de 2002.

O tráfego e a tarifa média paga por veículo cresceram, respectivamente, 2,4% e 8,5% no segundo trimestre. A evolução agregada do primeiro semestre fixou-se em 1,8% e 8,2%, respectivamente.

O EBITDA do segundo trimestre cifrou-se em cerca de 36 milhões de euros, evidenciando uma margem de 46,6%.

No primeiro semestre, o EBITDA da CCR alcançou cerca de 73 milhões de euros e uma margem de 47,5%.

Por sua vez, o EBIT no primeiro trimestre ficou ligeiramente acima dos 20 milhões de euros, com uma margem de 26%. No semestre, o EBIT foi de cerca de 73 milhões de euros, com uma margem de 26,9%.

O património líquido da CCR no primeiro semestre de cerca de 180,8 milhões de euros, enquanto a dívida bruta da concessionária registou um total de 394,25 milhões de euros no mesmo período.

Comentando estes resultados no site da concessionária brasileira, Renato Alves Vale, director presidente da CCR afirmou que «uma vez mais, é com satisfação que reportamos aos nossos accionistas que, apesar da reduzida actividade económica, neste trimestre, os nossos negócios apresentaram crescimento em receitas operacionais, no volume de tráfego, no EBITDA e no lucro líquido».

As receitas de portagem representaram 97,1% do total dos proveitos do segundo trimestre, registando um acréscimo face a idêntico período de 2002.

No segundo trimestre do ano passado as receitas de portagem representaram 96,4% das receitas da CCR, fixando-se em cerca de 73,3 milhões de euros.