Rodrigo Rato foi um dos piores presidentes executivos do mundo, em 2012, segundo a lista que é divulgada anualmente pelo professor Sydeny Finkelstein, da escola de Gestão da Universidade de Darmouth, com o nome por Tuck Business School, citada pela Bloomberg.

O presidente executivo do Bankia que pediu a demissão em Julho deste ano ficou aquém das exigências do cargo. Isto, apesar de ter sido ministro da Economia de Espanha e de ter liderado o Fundo Monetário Internacional.

Durante o seu mandato no banco espanhol, Rodrigo Rato levou a cabo uma dispersão de capital do Bankia em bolsa, atraindo o investimento de um grande número de pequenos investidores que viram o seu capital desvalorizar cerca de 80% nos últimos meses. Além disso, resultados de cerca de 300 milhões de euros tiveram de ser corrigidos para inscrever uma perda de três mil milhões de euros no balanço do banco.

Ainda assim, a lista tem outros quatro presidentes executivos que ficaram em posições mais elevadas no ranking de piores CEO de 2012. Brian Dunn, da Best Buy, ocupa a posição cimeira pela quebra das vendas da retalhista e a perda de quota de mercado, seguido Aubrey McClendon da Chesapeake Energy e Andrea Jung. A quarta posição é ocupada pelo presidente da Zynga, MarkPincus.

O professor atribui uma "menção desonrosa" ao CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e a Andrew Mason da Groupon. Finkelstein questiona a maturidade de ambos os líderes, salvaguardadas as diferenças culturais entre os fundadores de empresas sedeadas em Sillicon Valley e as restantes empresas cotadas norte-americanas.

Nenhum dos dois integra a lista de piores CEO, mas o professor não deixa de questionar, se a insistência de Zuckerberg em vestir camisolas de capuz e o facto de Mason beber cerveja durante as conferências telefónicas com analistas não serão manifestações de imaturidade.