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Belmiro garante ter “apoio para expansão agressiva” da Sonae

Belmiro de Azevedo revelou que o apoio que a Sonae tem “tido do mercado de capitais e dos bancos” permitem ao grupo alinhar numa política de “expansão agressiva em todas as áreas de negócio” caso assim o decidam.

01 de Abril de 2007 às 16:52
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Belmiro de Azevedo revelou que o apoio que a Sonae tem "tido do mercado de capitais e dos bancos" permitem ao grupo alinhar numa política de "expansão agressiva em todas as áreas de negócio" caso assim o decidam.

Sobre a Sonaecom, o ainda presidente da Sonae SGPS adverte que os seus administradores "estão atentos a todas as oportunidades de aquisições que possam surgir e que se enquadrem na nossa estratégia", ainda que considere que a empresa de telecomunicações do grupo ainda "tem largo espaço para crescimento orgânico", apesar de "em Portugal ainda se estar longe de um ambiente de sã concorrência".

Estas declarações foram proferidas numa entrevista concedida ao jornal brasileiro "Estado de São Paulo".

O responsável da Sonae voltou a criticar a posição do Estado ao longo do processo da OPA, tendo aproveitado para referir que continua a ver "muita fragilidade" na situação da Vivo, recusando ainda a que tenha celebrado um acordo com a Telefónica sobre o destino da operadora móvel brasileira caso a OPA tivesse tido sucesso.

"Não se estabeleceu qualquer acordo entre a Telefónica e a Sonae sobre o destino da Vivo", referiu.

"Embora as instituições públicas que controlam as participações detidas directamente pelo Estado se tenham abstido, e o governo reivindique uma posição de neutralidade, este desfecho ["chumbo" à desblindagem na AG da_PT] foi naturalmente decepcionante para o funcionamento da democracia accionista" referiu Belmiro de Azevedo, sublinhando que um grupo de minoritários da PT "vedou aos accionistas da Portugal Telecom e da Sonaecom uma significativa criação de valor".

Apesar da neutralidade do Governo, Belmiro considera que este "não parece insatisfeito com o resultado final da operação", concluindo na entrevista ao jornal brasileiro que "tendo em conta a diferença entre os projectos que estavam em cima da mesa e a composição da minoria de bloqueio, é legítimo admitir que, na prática, o Estado preferiu a situação actual ao projecto da Sonaecom".

Ainda sobre o futuro do ramo das telecomunicações do grupo, Belmiro de Azevedo vaticinou que a Sonaecom irá continuar a apostar "no desenho de produtos com criatividade e inovação e liderando a antecipação das preferências e necessidades dos consumidores".

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