Notícia
Audiência Nacional espanhola admite queixa apresentada contra ex-administradores do Bankia
A Audiência Nacional espanhola admitiu hoje a queixa apresentada pelo partido União, Progresso e Democracia (UPyD) contra o Bankia, grupo bancário que solicitou a intervenção do Estado, apontando como arguido o ex-presidente da entidade, Rodrigo Rato, entre outros responsáveis.
04 de Julho de 2012 às 13:05
O juiz da Audiência Nacional, Fernando Andreu, declarou hoje que o Partido União, Progresso e Democracia (UPyD) apresentou uma queixa contra o Bankia, de acordo com o “Cinco Dias”.
Andreu aceitou a decisão após a Procuradoria Anticorrupção ter apresentado um texto a favor da queixa que a União Progresso e Democracia (UPyD) apresentou, por burla e outros delitos contra todos os membros do conselho de administração da Bankia e da sua holding, o Banco Financeiro e de Poupanças (BFA).
A Audiência Nacional espanhola declarou como “imputados” 33 antigos administradores do Bankia, entre eles o ex-presidente do banco, Rodrigo Rato, bem como o ex-presidente do Bancaja, José Luís Olivas, e o ex-ministro do Interior, Angel Acebes, que também fez parte do conselho de administração da entidade, de acordo com o “El País”.
Já em Junho, um grupo de elementos relacionados com o movimento 15M tinha entregue em Tribunal um processo contra Rodrigo Rato e os restantes elementos da direcção da Bankia.
A queixa apresentada pelo UPyD acusa os “imputados de cinco crimes graves, tais como fraude, apropriação indevida, falsificação de contas, regime de intervenção fraudulenta e desleal na alteração de preços.
A secretária-geral do UPyD, Rosa Díez, criticou os gestores do Bankia durante a apresentação da denúncia que fez contra a instituição, referindo que o banco orquestrou uma “fraude maciça” a milhares de pequenos investidores porque, na sua opinião, a entrada em bolsa fez-se com base na “falsificação dos dados”.
A queixa deu entrada hoje na Audiência Nacional, em Madrid, e tem o apoio de, pelo menos, 13 accionistas, segundo Juan Moreno, advogado contratado pelo movimento 15M.
O advogado revela que os investidores foram “completamente enganados” pelo Conselho de Administração em funções no Bankia em 2011, do qual fazia parte Rodrigo Rato.
Andreu aceitou a decisão após a Procuradoria Anticorrupção ter apresentado um texto a favor da queixa que a União Progresso e Democracia (UPyD) apresentou, por burla e outros delitos contra todos os membros do conselho de administração da Bankia e da sua holding, o Banco Financeiro e de Poupanças (BFA).
Já em Junho, um grupo de elementos relacionados com o movimento 15M tinha entregue em Tribunal um processo contra Rodrigo Rato e os restantes elementos da direcção da Bankia.
A queixa apresentada pelo UPyD acusa os “imputados de cinco crimes graves, tais como fraude, apropriação indevida, falsificação de contas, regime de intervenção fraudulenta e desleal na alteração de preços.
A secretária-geral do UPyD, Rosa Díez, criticou os gestores do Bankia durante a apresentação da denúncia que fez contra a instituição, referindo que o banco orquestrou uma “fraude maciça” a milhares de pequenos investidores porque, na sua opinião, a entrada em bolsa fez-se com base na “falsificação dos dados”.
A queixa deu entrada hoje na Audiência Nacional, em Madrid, e tem o apoio de, pelo menos, 13 accionistas, segundo Juan Moreno, advogado contratado pelo movimento 15M.
O advogado revela que os investidores foram “completamente enganados” pelo Conselho de Administração em funções no Bankia em 2011, do qual fazia parte Rodrigo Rato.