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Apritel culpa PT por fraca evolução da banda larga

A Associação dos Operadores de Telecomunicações (Apritel) considera que as dificuldades de acesso que os operadores alternativos têm “às redes controladas pelo operador incumbente”  está a prejudicar a evolução do mercado da banda larga em Portugal.

21 de Maio de 2007 às 16:06
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A Associação dos Operadores de Telecomunicações (Apritel) considera que as dificuldades de acesso que os operadores alternativos têm "às redes controladas pelo operador incumbente"  está a prejudicar a evolução do mercado da banda larga em Portugal.

Adianta que há uma "manifesta ausência de uma real competitividade entre os vários prestadores de acesso à banda larga". O comunicado da Apritel foi hoje divulgado e aponta que Portugal caiu mais um lugar no ranking da banda larga da OCDE.

"Este mercado necessita de medidas urgentes para dinamizar o acesso generalizado dos Portugueses a este tipo de serviço" refere a Apritel, apontando que "é fundamental eliminar os múltiplos obstáculos que ainda subsistem a uma utilização eficiente da rede básica de telecomunicações. Só uma verdadeira concorrência entre plataformas de acesso permitirá inverter a tendência de crescimento abaixo das médias que temos vindo a verificar semestre após semestre".

Os dados citados pela Apritel, e usados neste ranking da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), ainda não reflectem os números do primeiro trimestre deste ano, razão pela qual apontam que a "taxa de penetração por 100 habitantes é de 13,8% em Portugal contra os 16,9% na OCDE". Porém, considerando os dados mais recentes da Anacom, a penetração da banda larga fixa em Portugal situava-se em Março nos 14,3%, valor que salta para perto dos 20% caso se conte também com os utilizadores da banda larga da Optimus, TMN e Vodafone.

Ainda assim o comunicado da Apritel aponta que "de Dezembro de 2005 a Dezembro de 2006, Portugal caiu da 21ª para a 22ª posição no ranking da OCDE tendo sido ultrapassado pela Nova Zelândia".  Segundo a associação que reúne os principais operadores de telecomunicações em Portugal, nos doze meses referidos o número de subscritores em Portugal cresceu cerca de 20%, enquanto que no mesmo período o conjunto de países da OCDE obteve  um crescimento de 25%.

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