Altri vai manter a média de 10 milhões de euros de investimento anual em conservação florestal, em linha com os últimos cinco anos. Em 2007, o investimento será, no entanto, um pouco acima da média chegando aos 12 milhões de euros.

Hoje, a empresa presidida por Paulo Fernandes assinou um protocolo de entendimento com o ICNB - Instituto de Conservação para a Natureza e da Biodiversidade que visa a promoção do restauro e conservação da biodiversidade em dez mil hectares do património florestal gerido pela Silvicaima (empresa florestal da Altri), o desenvolvimento de um modelo de gestão das áreas de conservação assentes nos princípios de valor acrescentado e o envolvimento de entidades locais.

Ao ICNB cabe o apoio à Sivicaima na identificação de áreas de alto valor de conservação e a definição de medidas de gestão para o restauro e conservação de biodiversidade.

"Temos de garantir a sustentabilidade dos recursos disponíveis e que são a nossa matéria-prima", afirmou o presidente da Altri, salientando que "a biodiversidade é hoje um valor estratégico para o aumento da competitividade e do valor económico dos produtos, tendo um impacto positivo nas contas do grupo".

Paulo Fernandes, durante a cerimónia de assinatura de um protocolo com, mostrou-se convencido de que "se não investirmos na reflorestação e no reordenamento do território, dentro de anos não temos matéria-prima nacional", dando como exemplo o caso da Indonésia. A Caima, participada do grupo Altri que produz pasta de papel, importa cerca de 50% da matéria-prima que utiliza.

Criada em 2005, a Altri tem uma produção anual de 550 mil toneladas de pasta de papel e de 60 mil toneladas de papel, tendo sido investidos na floresta nos últimos cinco anos 59 milhões de euros.