O ABN Amro, o maior banco holandês, vendeu as suas operações de retalho no Equador ao maior banco privado do país, o Banco del Pinchincha, noticiou hoje a edição electrónica do «Financial Times».

Este negócio, a ser aprovado pelas autoridades bancárias equatorianas, resulta do plano estratégico desenvolvido pelo banco holandês para reduzir a sua exposição em mercados que não domina.

O ABN Amro vai disponibilizar 50 millhões de dólares (54,64 milhões de euros ou 11 milhões de contos) em crédito aos clientes do Banco del Pinchincha e transferir o seu «portfolio» de 172 milhões de dólares (187,98 milhões de euros ou 38 milhões de contos) em activos e 105 milhões de dólares (114,75 milhões de euros ou 23 milhões de contos) em depósitos.

O banco holandês vai, no entanto, reter 5% das acções do Pinchinha no valor de cinco milhões de dólares (5,46 milhões de euros ou um milhão de contos), com a possibilidade de adquirir no futuro entre 5% e 10% dos títulos do banco equatoriano, através de uma injecção de capital de cinco a dez milhões de dólares (de 5,46 a 10,93 milhões de euros ou de um milhão a 2,19 milhões de contos).

Como parte do plano estratégico, o ABN Amro vai retirar as suas operações de retalho de dez países, encontrando-se, no entanto, a desenvolver parcerias locais com outras instituições, de forma a reduzir o risco dos seus activos em 10 mil milhões de dólares (10,93 milhões de euros ou 2,19 milhões de contos).