Notícia
Abastecimento dos aeroportos retomado "nas próximas horas"
Os aeroportos de Lisboa e Faro esgotaram, esta manhã, as reservas de combustível para abastecimento dos aviões. O ministro da Economia adianta que o abastecimento será retomado nas próximas horas.
O abastecimento dos aeroportos de Lisboa e de Faro, que esgotaram, esta manhã, as reservas de combustível para abastecimento dos aviões, deverá ser retomado nas próximas horas. A garantia foi dada, esta terça-feira, 16 de abril, pelo ministro adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, que indicou ainda que, para já, não há "notícias de perturbações" do funcionamento destes aeroportos.
O ministro fazia o ponto de situação da greve dos motoristas de matérias perigosas, que arrancou esta segunda-feira. Os serviços mínimos desta greve, que abrangem aeroportos, portos, bombeiros e hospitais, bem como 40% das necessidades diárias dos postos de abastecimento na região da Grande Lisboa e do Porto, foram decretados no final da semana passada. Contudo, no arranque da paralisação, não terão sido cumpridos pelos motoristas, segundo disse o ministro.
"A greve iniciou-se às zero horas de segunda-feira e, durante a manhã, o Governo teve a noção de que os serviços mínimos não estavam a ser cumpridos, não tendo sido feito praticamente nenhum carregamento de combustível", afirmou Siza Vieira, em conferência de imprensa.
Foi neste cenário que os aeroportos de Lisboa e de Faro atingiram "níveis críticos" de reservas de combustível, admitiu o ministro. Ainda assim, diz não haver "notícia de perturbações do funcionamento nos aeroportos". Houve apenas "um cancelamento de um voo em Faro e um cancelamento em Lisboa, exclusivamente por questões de gestão de rotas". Se o abastecimento não for retomado nas próximas horas, ressalvou, poderão ocorrer "perturbações nas rotas aéreas".
Isto porque algumas das infraestruturas em causa "têm um nível muito baixo" de capacidade de armazenamento de combustível. "O aeroporto de Lisboa tem dois dias e o mesmo acontece com quase todos os aeroportos em Portugal", justificou o ministro. O alegado incumprimento dos serviços mínimos por parte dos motoristas causou, por isso, "consequências que poderiam vir a tornar-se difíceis".
Seja como for, a situação deverá ser resolvida ainda hoje, com a requisição civil destes trabalhadores, que já está em vigor. "Todos os trabalhadores que estejam de escala estão já obrigados ao cumprimento dos serivços mínimos, nos termos da lei", assegurou o ministro.
"Estamos a avaliar em que medida será retomado o abastecimento destas infraestruturas e temos razão para pensar que, nas próximas horas, o abastecimento vai ser retomado no âmbito estrito dos serivços mínimos. Em todo o caso, alternativas estarão disponíveis para fazer face a esta situação", concluiu Siza Vieira.
Notícia atualizada pela última vez às 15:09 com mais informação.
O ministro fazia o ponto de situação da greve dos motoristas de matérias perigosas, que arrancou esta segunda-feira. Os serviços mínimos desta greve, que abrangem aeroportos, portos, bombeiros e hospitais, bem como 40% das necessidades diárias dos postos de abastecimento na região da Grande Lisboa e do Porto, foram decretados no final da semana passada. Contudo, no arranque da paralisação, não terão sido cumpridos pelos motoristas, segundo disse o ministro.
Foi neste cenário que os aeroportos de Lisboa e de Faro atingiram "níveis críticos" de reservas de combustível, admitiu o ministro. Ainda assim, diz não haver "notícia de perturbações do funcionamento nos aeroportos". Houve apenas "um cancelamento de um voo em Faro e um cancelamento em Lisboa, exclusivamente por questões de gestão de rotas". Se o abastecimento não for retomado nas próximas horas, ressalvou, poderão ocorrer "perturbações nas rotas aéreas".
Isto porque algumas das infraestruturas em causa "têm um nível muito baixo" de capacidade de armazenamento de combustível. "O aeroporto de Lisboa tem dois dias e o mesmo acontece com quase todos os aeroportos em Portugal", justificou o ministro. O alegado incumprimento dos serviços mínimos por parte dos motoristas causou, por isso, "consequências que poderiam vir a tornar-se difíceis".
Seja como for, a situação deverá ser resolvida ainda hoje, com a requisição civil destes trabalhadores, que já está em vigor. "Todos os trabalhadores que estejam de escala estão já obrigados ao cumprimento dos serivços mínimos, nos termos da lei", assegurou o ministro.
"Estamos a avaliar em que medida será retomado o abastecimento destas infraestruturas e temos razão para pensar que, nas próximas horas, o abastecimento vai ser retomado no âmbito estrito dos serivços mínimos. Em todo o caso, alternativas estarão disponíveis para fazer face a esta situação", concluiu Siza Vieira.
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