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Red Bull ameaça abandonar a Fórmula 1 se a Audi não entrar para a competição

A equipa da Fórmula 1 Red Bull que actualmente é equipada por motores da Renault ameaça abandonar a principal competição de automóveis mundial se na próxima época não for equipada por um motor competitivo que pretende que seja fornecido pela Audi.

REUTERS/Scott Wensley
11 de Maio de 2015 às 16:58
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Depois de vencer quatro títulos mundiais de construtores consecutivos, entre 2010 e 2013, e do segundo lugar alcançado em 2014, a Red Bull ameaça agora abandonar as corridas de Fórmula 1. Após vários anos equipada pelos motores da construtora Renault, a Red Bull considera que a marca francesa não conseguiu responder às exigências impostas pela Fórmula 1 ainda na época de 2014, e que passam pela obrigação de utilização de motores híbridos.

 

Assim, o ex-piloto e actual consultor da Red Bull, o austríaco Helmut Marko, citado pela BBC, garante que "se nós não tivermos um motor competitivo no futuro próximo, e se a Audi não entrar [na Fórmula 1], então nós estamos fora". No entanto, Marko assegura não ter iniciado ainda conversações com a Audi, construtora pertencente ao grupo Volkswagen.

 

"Há muito rumores. Oficialmente não houve sequer solicitação de conversações", afirmou Marko que prefere esperar por um momento em que a situação na Volkswagen esteja mais definida. Isto depois de a saída do antigo "chairman", Ferdinand Piëch, na sequência de uma disputa familiar na cúpula da marca alemã, ter aberto a possibilidade de um eventual interesse na entrada na principal competição mundial de automóveis.

 

Piëch era o principal opositor a uma eventual entrada do grupo Volkswagen na Fórmula 1, para o que contribuíam as diferenças mantidas desde longa data com Bernie Ecclestone, presidente da Formula One Management (FOM) e da Formula One Administration (FOA).

 

Depois de uma época bem aquém das expectativas e da saída do tetra campeão mundial Sebastian Vettel para a Ferrari, a Red Bull pretende recuperar a competitividade mantida ao longo dos últimos anos.

 

Contudo, a equipa detida pela marca de bebidas energéticas além de estar contratualmente ligada à Fórmula 1 pelo menos até 2020, tem também um contrato em vigor com a Renault para o fornecimento de motores até ao final da época de 2016. Pelo que poderá ser difícil à Red Bull cumprir a ameaça agora feita.

 

Também a próxima liderança da Audi permanece uma incógnita, dado que será ainda preciso esperar pela definição do sucessor de Piëch na Volkswagen para se conhecer o próximo líder da Audi. Sabe-se porém que o actual "chairman" da Audi, Rupert Stadler, é um fã da Fórmula 1.

 

A tensão entre a Red Bull e a Renault subiu de tom depois do Grande Prémio de Espanha realizado este fim-de-semana na Catalunha. O piloto australiano Daniel Ricciardo voltou a desistir da prova devido a problemas no motor, aquele que é já o quarto utilizado em apenas cinco corridas. As regras da Fórmula 1 definem que cada piloto pode apenas utilizar quatro motores ao longo de todas as 19 provas que compõem a época. A partir desse momento são aplicada penalizações.

 

Até ao momento, ambos os pilotos da Mercedes recorreram apenas à utilização de um motor ao longo das cinco provas já realizadas na época de 2015.

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