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Benfica diz não ser arguido. SAD vai modificar prospeto da emissão
Nem a SAD do Benfica nem o clube foram constituídos arguidos no âmbito da investigação que envolve o presidente das águias, Luís Filipe Vieira. O prospeto da emissão obrigacionista vai ser alterado.
A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD refere, em comunicado à CMVM, que não foi constituída arguida, nem o clube, no âmbito da investigação que envolve, nomeadamente, o presidente das águias, Luís Filipe Vieira.
No documento, a SAD do Benfica informa que "as suas instalações foram hoje objeto de buscas no âmbito de uma investigação envolvendo o Presidente do Conselho de Administração, Luís Filipe Vieira, que, conforme comunicado divulgado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal, terá sido constituído arguido e detido para primeiro interrogatório, encontrando-se o respetivo inquérito em segredo de justiça.
E acrescenta: "Nem a Benfica SAD nem o Sport Lisboa e Benfica (ou qualquer entidade por si controlada) foram constituídos arguidos no âmbito desta investigação, tendo sido prestada toda a colaboração solicitada pelas autoridades relevantes".
De acordo com o comunicado, as funções desempenhadas pelo Presidente do Conselho de Administração "serão, na medida que se mostre necessária, asseguradas nos termos previstos na lei e nos estatutos".
Por outro lado, a SAD diz que irá solicitar à CMVM para proceder a uma adenda ao prospeto da emissão obrigacionista que está a decorrer.
"Por estar a decorrer o período de subscrição das obrigações representativas do empréstimo obrigacionista ‘Benfica SAD 2021-2024’ no contexto da respetiva oferta pública, será solicitada a aprovação pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de uma adenda ao prospeto aprovado em 1 de julho de 2021", refere.
Recorde-se que a SAD do Benfica arrancou no dia 5 com um novo empréstimo obrigacionista para tentar captar 35 milhões de euros, podendo até dia 13 este valor ser aumentado. As obrigações, destinadas ao retalho, podem ser subscritas até 23 de julho e a emissão terá uma taxa de juro fixa bruta de 4%, com o reembolso de capital ao seu valor nominal a feito a 28 de julho de 2024.