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DCIAP confirma detenções de Vieira e mais três pessoas para evitar fuga de arguidos e destruição de prova

As buscas realizadas esta manhã culminaram na detenção do presidente do Benfica, do seu filho, Tiago Vieira, do empresário José António dos Santos e de um agente desportivo, que segundo o Sol, será Bruno Macedo. Os negócios investigados superam os 100 milhões de euros.

Negócios 07 de Julho de 2021 às 17:21
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O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) confirma a detenção de quatro pessoas no âmbito de uma operação que incluiu 45 buscas por suspeitas de crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento.

Em comunicado, o DCIAP detalha que a investigação está a cargo da 
Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e "conta com a estreita colaboração da Polícia de Segurança Pública (PSP)", tendo sido cumpridos "cerca de 45 mandados de busca, abrangendo instalações de sociedades, domicílios, escritórios de advogados e uma instituição bancária" localizadas nas áreas de Lisboa, Torres Vedras e Braga.

Os quatro detidos são identificados como "dois empresários, um agente desportivo e um dirigente desportivo". Segundo avançaram já vários media, os empresários serão Tiago Vieira, filho de Luís Filipe Vieira, e José António dos Santos, conhecido como "o rei dos frangos", o agente desportivo será Bruno Macedo e o dirigente desportivo é o presidente do Benfica.


As detenções são justificadas com os "indícios já recolhidos, com vista a acautelar a prova, evitar ausências de arguidos e a prevenir a consumação de atuações suspeitas em curso".

O comunicado indica ainda que provavelmente todos os detidos passarã a noite detidos, indicando que "serão presentes, previsivelmente no decurso do dia de amanhã, a primeiro interrogatório judicial com vista à aplicação, considerando a gravidade dos crimes e as exigências cautelares, de medidas coação diferentes do termo de identidade e residência".

"No processo investigam-se negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades", assinala o comunicado.

Os factos sob investigação ocorreram "essencialmente, a partir de 2014 e até ao presente e suscetíveis de integrarem a prática, entre outros, de crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento".

As buscas mobilizaram 66 inspetores tributários, nove elementos do Núcleo de Informática Forense da Direção de Serviços de Investigação da Fraude e de Ações Especiais (DSIFAE), quatro magistrados do Ministério Público, 3 juízes de instrução criminal e 74 polícias da PSP.

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