Notícia
Advogado de José Silva confirma que este recebeu bilhetes mas nega corrupção
Carlos Pinto Abreu, advogado de Paulo Gonçalves, falou aos jornalistas após terem sido conhecidas as medidas de coação
Negócios
07 de Março de 2018 às 23:10
Carlos Pinto Abreu, advogado de Paulo Gonçalves, saiu do Campus de Justiça esta quarta-feira em silêncio, já depois de conhecidas as medidas de coação. Ao contrário, Paulo Gomes, advogado de José Silva, falou aos jornalistas, avamça o Record.
Questionado sobre se do processo resulta que o Benfica tenha acedido às informações referidas, Paulo Gomes respondeu: "Não me parece que isso resulte do processo". A mesma resposta serviu para a pergunta sobre se as águias iriam ser constituídas arguidas: "Face aos elementos, não me parece, honestamente, mas é a minha opinião".
Ainda sobre o Benfica, Paulo Gomes disse igualmente que não vê qualquer benefício dos encarnados: "Não me parece, como jurista. Aliás, se assim fosse, provavelmente já teria sido constituída arguida a Benfica SAD".
Relativamente ao facto de José Silva ter ficado em prisão preventiva, o advogado confirmou que o seu cliente recebeu bilhetes e uma camisola mas negou que tenha sido em troca de algum favor ilícito.
"A medida de coação foi gravosa pelo facto das funções que o meu cliente exerce, que é funcionário do Ministério da Justiça, e essa é a gravidade, não tem tanto a ver com as contrapartidas. Neste país há pessoas que recebem milhões por corrupção e andam a passear-se nesta cidade. E este senhor vai para a cadeia por receber meia dúzia de bilhetes e uma camisola. Recebeu, efectivamente. Posso dizer que não recebeu bilhetes nem camisola por contrapartida de corrupção nenhuma que lhe tivesse sido pedida".
Questionado sobre os indícios de crime de acesso ilegítimo e burla informática, Paulo Gomes afirmou: "Há acessos a este processo noutras comarcas".
Questionado sobre se do processo resulta que o Benfica tenha acedido às informações referidas, Paulo Gomes respondeu: "Não me parece que isso resulte do processo". A mesma resposta serviu para a pergunta sobre se as águias iriam ser constituídas arguidas: "Face aos elementos, não me parece, honestamente, mas é a minha opinião".
Relativamente ao facto de José Silva ter ficado em prisão preventiva, o advogado confirmou que o seu cliente recebeu bilhetes e uma camisola mas negou que tenha sido em troca de algum favor ilícito.
"A medida de coação foi gravosa pelo facto das funções que o meu cliente exerce, que é funcionário do Ministério da Justiça, e essa é a gravidade, não tem tanto a ver com as contrapartidas. Neste país há pessoas que recebem milhões por corrupção e andam a passear-se nesta cidade. E este senhor vai para a cadeia por receber meia dúzia de bilhetes e uma camisola. Recebeu, efectivamente. Posso dizer que não recebeu bilhetes nem camisola por contrapartida de corrupção nenhuma que lhe tivesse sido pedida".
Questionado sobre os indícios de crime de acesso ilegítimo e burla informática, Paulo Gomes afirmou: "Há acessos a este processo noutras comarcas".