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Patrões do Minho defendem a criação de residências para trabalhadores

“Seria uma medida de impacto significativo para fazer face ao problema em torno da habitação que assola o país”, considera a Associação Empresarial do Minho (AEMinho).

Ricardo Costa, presidente da AEMinho.
Rui Neves ruineves@negocios.pt 22 de Maio de 2023 às 17:16

Na última reunião do Conselho Estratégico da InvestBraga, realizada esta segunda-feira, 22 de maio, a Associação Empresarial do Minho (AEMinho) defendeu a criação de residências para trabalhadores como uma das medidas que poderiam fazer face ao problema da escassez e consequente ao aumento de custos da habitação, em Braga e na região.

 

"A criação de residências para trabalhadores seria uma medida de impacto significativo para fazer face ao problema em torno da habitação que assola o país e a região do Minho, em particular", considera a AEMinho, em comunicado.

 

"Esta problemática está no nosso radar desde a nossa fundação, mas não quisemos falar sobre ela sem termos um caminho a apontar, como é nossa tónica de ação na nossa intervenção pública", explica Ricardo Costa, presidente desta associação empresarial, sinalizando que "a construção de residências para trabalhadores em projetos que envolvam uma ou mais empresas será uma solução que poderá resolver parte do problema da habitação, pelo menos no que diz respeito aos ecossistemas empresariais".

 

Segundo o mesmo dirigente associativo, "existem diversos modelos possíveis para a execução de projetos desta natureza", acreditando que "todos sairão da própria dinâmica empresarial". "A criação de projetos de investimento desta natureza, com contratos de estabelecimento de rendas acessíveis, que podem inclusive representar uma componente remuneratória do próprio trabalhador, será um caminho importante a adotar", avança Ricardo Costa.

 

Uma ideia a ser dinamizada pela AEMinho, "não no contexto de ser ela própria um agente executor, mas sim de criar as condições para que a comunidade empresarial a veja como uma ideia credível, exequível e seja, portanto, uma aposta aceite", esclarece a mesma organização patronal.

 

"A AEMinho não é uma empresa, não é um promotor imobiliário e, portanto, não é nosso papel sermos os agentes ativos e executores desta ideia. O nosso papel é o de criar condições no ambiente e ecossistema empresarial para que ela se torne uma realidade, ou melhor, várias realidades", esclarece Ricardo Costa.

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