Notícia
Venda de casas novas cai para metade na Grande Lisboa que se vê ultrapassada pela zona do Porto
A venda de novas casas caiu de forma significativa em praticamente todo o país no primeiro trimestre deste ano, tendo os preços também registado uma quebra.
A venda de casas novas na Área Metropolitana de Lisboa (AML) afundou 56% nos primeiros três meses deste ano face a igual período de 2022, indica esta segunda-feira a consultora Imovendo. Também os preços por metro quadrado registaram uma quebra.
Entre janeiro e março foram vendidos 741 fogos na AML, o que compara com os 1.675 transacionados nos primeiros três meses do ano passado. Já o preço médio por metro quadrado cifrou-se em 3.964 euros, menos 12% do que os 4.494 euros/m² registados um ano antes.
A forte queda na Grande Lisboa leva mesmo a região a ser superada pela Área Metropolitana do Porto (AMP) no número de casas novas vendidas. No Grande Porto as vendas totalizaram 796 unidades, uma descida de 35% face aos 1.234 fogos vendidos nos primeiros três meses de 2022. O preço médio na AMP recuou 18%, para os 2.873 euros por metro quadrado.
A região Norte destoa da tendência nacional ao subir em 6% o número de fogos vendidos, para 645, isto apesar de os preços terem aumentado 12%, atingindo os 1.719 euros/m².
O Algarve apresenta a segunda maior quebra em volume (-53%), para 199 unidades, enquanto no Alentejo o decréscimo foi de 40% e na região Centro de 13%.
"Esta descida tão drástica explica-se pelo facto de os imóveis novos terem os preços por metro quadrado bastante inflacionado. Mas o cenário de queda acompanhou também o valor das casas, o que significa que o mercado imobiliário está, finalmente, a mostrar sinais de retração", considera Miguel Mascarenhas, cofundador da Imovendo, citado no comunicado.
"O primeiro trimestre de 2023 foi, sem dúvida, um período de grande retração no mercado imobiliário. Um cenário que já se avizinhava há cerca de dois anos, mas que só agora começa a dar os verdadeiros sinais de abrandamento", acrescenta.
Entre janeiro e março foram vendidos 741 fogos na AML, o que compara com os 1.675 transacionados nos primeiros três meses do ano passado. Já o preço médio por metro quadrado cifrou-se em 3.964 euros, menos 12% do que os 4.494 euros/m² registados um ano antes.
A região Norte destoa da tendência nacional ao subir em 6% o número de fogos vendidos, para 645, isto apesar de os preços terem aumentado 12%, atingindo os 1.719 euros/m².
O Algarve apresenta a segunda maior quebra em volume (-53%), para 199 unidades, enquanto no Alentejo o decréscimo foi de 40% e na região Centro de 13%.
"Esta descida tão drástica explica-se pelo facto de os imóveis novos terem os preços por metro quadrado bastante inflacionado. Mas o cenário de queda acompanhou também o valor das casas, o que significa que o mercado imobiliário está, finalmente, a mostrar sinais de retração", considera Miguel Mascarenhas, cofundador da Imovendo, citado no comunicado.
"O primeiro trimestre de 2023 foi, sem dúvida, um período de grande retração no mercado imobiliário. Um cenário que já se avizinhava há cerca de dois anos, mas que só agora começa a dar os verdadeiros sinais de abrandamento", acrescenta.