Notícia
Mota-Engil financia Duro Felguera. Pode ficar com 12% da empresa espanhola
A construtora portuguesa, através da Mota-Engil México, vai participar num financiamento de 90 milhões de euros à empresa espanhola. No aumento de capital que a Duro Felguera fará a empresa liderada por Carlos Mota dos Santos pode passar a deter cerca de 12%.
A Mota-Engil participa num financiamento de 90 milhões de euros à espanhola Duro Felguera. O empréstimo é realizado pela Mota-Engil México, na qual a construtora liderada por Carlos Mota dos Santos (na foto) detém 51% e o mexicano Grupo Prodi os restantes 49%, e pelo Grupo Prodi individualmente, segundo um comunicado enviado esta terça-feira pela Duro Felguera à Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV), o regulador do mercado em Espanha.
O memorando de entendimento agora anunciado prevê que a Mota-Engil México e o Grupo Prodi disponibilizem 90 milhões de euros à construtora espanhola.
De acordo com o comunicado, o Grupo Prodi e a Mota-Engil México pretendem tornar-se "sócios industriais da Duro Felguera de forma permanente", compromentendo-se a manter as suas participações por um período mínimo de quatro anos.
O empréstimo será de 50 milhões de euros por parte do Grupo Prodi e de 40 milhões pela Mota-Engil México e as empresas vão pedir à CNMV para não serem obrigadas a lançar uma oferta pública de aquisição (OPA).
Após o aumento de capital que se realizará para integrar o empréstimo, o Grupo Prodi passará a deter cerca de 31% dos direitos de voto na Duro Felguera, enquanto a Mota-Engil México poderá ficar com uma posição de até 24%, dependendo da subscrição dos atuais acionistas da construtora espanhola no aumento de capital.
Assim, o grupo mexicano e a Mota-Engil México poderão controlar um máximo de 55% dos direitos de voto na empresa espanhola, atuando de forma concertada.
Uma vez que a Mota-Engil detém 51% do capital da "joint-venture" no México, a posição da construtora portuguesa na Duro Felguera poderá rondar os 12%.
O memorando de entendimento agora anunciado prevê que a Mota-Engil México e o Grupo Prodi disponibilizem 90 milhões de euros à construtora espanhola.
O empréstimo será de 50 milhões de euros por parte do Grupo Prodi e de 40 milhões pela Mota-Engil México e as empresas vão pedir à CNMV para não serem obrigadas a lançar uma oferta pública de aquisição (OPA).
Após o aumento de capital que se realizará para integrar o empréstimo, o Grupo Prodi passará a deter cerca de 31% dos direitos de voto na Duro Felguera, enquanto a Mota-Engil México poderá ficar com uma posição de até 24%, dependendo da subscrição dos atuais acionistas da construtora espanhola no aumento de capital.
Assim, o grupo mexicano e a Mota-Engil México poderão controlar um máximo de 55% dos direitos de voto na empresa espanhola, atuando de forma concertada.
Uma vez que a Mota-Engil detém 51% do capital da "joint-venture" no México, a posição da construtora portuguesa na Duro Felguera poderá rondar os 12%.