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Vendas da Jerónimo Martins sobem 6,5% em 2018

O volume de negócios da Jerónimo Martins aumentou 6,5% no ano passado, ascendendo a 17,3 mil milhões de euros, indicou esta segunda-feira o grupo retalhista. O valor correspondeu às estimativas dos analistas do BPI.

A dona do Pingo Doce é a quarta cotada do PSI-20 que mais valoriza em 2018, depois de em 2017 já ter registado um desempenho acima da média. Uma prestação que levou a cotação das acções a superar o preço-alvo médio que os analistas atribuem à Jerónimo Martins (16,42 euros). O potencial de queda é assim de 3%, sendo que a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos é das que melhor desempenho apresenta neste período de turbulência nas bolsas.
14 de Janeiro de 2019 às 17:11
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O volume de negócios da Jerónimo Martins aumentou 6,5% no ano passado, ascendendo a 17,3 mil milhões de euros, indicou esta segunda-feira o grupo retalhista. Estes números, ainda preliminares, saíram em linha com as estimativas dos analistas do BPI, que apontavam para uma faturação de 17.306 milhões de euros.

Segundo o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), as vendas totais do grupo liderado por Pedro Soares dos Santos (na foto) cifraram-se em 17.337 milhões de euros.

A rede de supermercados polaca Biedronka aumentou o volume de negócios em 5,6%, para os 11.691 milhões de euros, num contexto adverso, em que o número de dias de vendas na Polónia diminuiu em 21 dias devido à legislação que obriga ao encerramento aos domingos adotada em meados de 2018.

Os supermercados Pingo Doce, a principal insígnia do grupo em Portugal, atingiu 3.835 milhões de euros em vendas, uma subida de 4,6% face a 2017. Ainda em Portugal, o Recheio, a unidade de cash & carry do grupo, faturou 980 milhões, crescendo 4%.

Os supermercados Ara, na Colômbia, aumentaram o volume de negócios em 47,9%, para um montante de 599 milhões de euros.

A Hebe, rede de lojas especializadas de saúde e beleza na Polónia, viu as vendas crescerem 24,7%, para os 207 milhões de euros.

Quarto trimestre com menor crescimento

As vendas do grupo no último trimestre do ano passado registaram um abrandamento, tendo crescido 4,3%, para 4.537 milhões de euros, face a igual período em 2017.

Na Biedronka, a faturação subiu 2,9% nos últimos três meses do ano, para 3.059 milhões de euros. No Pingo Doce o crescimento no trimestre foi de 3,2%, com vendas de 1.006 milhões de euros. O Recheio, pelo contrário, obteve um desempenho melhor do que o crescimento anual, com o volume de negócios a aumentar 5.6%, para os 242 milhões.

Na Colômbia, a Ara aumentou as vendas em 37,2%, para um valor de 160 milhões de euros.

As lojas da Hebe, na Polónia, faturaram 64 milhões de euros, um crescimento homólogo de 25,5%.

Expansão da rede de lojas

A Jerónimo Martins indica ainda que no ano passado a Biedronka aumentou o número de lojas em 77, terminando 2018 com 2.900 lojas. Só no último trimestre do ano a cadeia de supermercados abriu 68 novas lojas, tendo encerrado 18. Ainda no mercado polaco, a Hebe somou 48 novas lojas, passando a contar com uma rede de 230 estabelecimentos.

O Pingo Doce terminou o ano com 432 lojas, mais dez do que no final de 2017, enquanto o Recheio reduziu o número de estabelecimentos para 42, menos um do que um ano antes.

Na Colômbia, a expansão da Ara traduziu-se na abertura de mais 143 lojas, ligeiramente aquém da meta traçada de 150 novos locais de venda. A cadeia de supermercados conta agora com 532 lojas.

(Notícia atualizada às 17:25 com mais informação)

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