Notícia
Procura sobe nos super e hipermercados mas funcionam com normalidade
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) reportou hoje um "ligeiro aumento da procura de produtos" nos super e hipermercados associado ao surto do Covid-19, mas garantiu que estas unidades estão a funcionar "com total normalidade".
10 de Março de 2020 às 17:06
"Até ao dia de hoje, quer o consumo, quer o abastecimento de produtos estão a decorrer com total normalidade, não existindo quaisquer limitações na aquisição de produtos. Esta situação é válida quer em loja física, quer nas plataformas 'online' dos nossos associados", refere a APED numa resposta escrita enviada à agência Lusa.
Segundo acrescenta, regista-se "apenas um ligeiro aumento da procura de produtos", num "comportamento semelhante ao registado em situações anteriores da mesma natureza".
Garantindo que, "caso se venha a justificar e tal como em outras ocasiões, os associados da APED estarão preparados para evitar perturbações no fornecimento de produtos e bens essenciais, nomeadamente por privilegiarem a produção nacional", a associação assegura que o setor "reconhece a sua ampla responsabilidade junto do consumidor".
Neste sentido, diz, "as empresas têm implementados procedimentos e planos de contingência robustos e eficientes, tendo sido reforçadas as medidas de higienização e a formação de equipas, para que a experiência em loja continue a decorrer em segurança e com normalidade".
"A APED continuará a acompanhar e a monitorizar a situação, em contacto direto com as entidades competentes, nomeadamente a Direção Geral da Saúde, e apela a que se mantenha a tranquilidade e responsabilidade demonstradas pela população até agora", remata.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos.
Cerca de 114 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.
Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 463 mortos e mais de 9.100 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
A quarentena imposta pelo governo italiano ao norte do país foi alargada a toda a Itália.
O Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afetadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas.
A China registou na segunda-feira mais uma queda no número de novos casos de infeção, 19, face a 40 no dia anterior, somando agora um total de 80.754 infetados e 3.136 mortos, na China Continental.
Portugal regista 41 casos confirmados de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 375 casos suspeitos desde o início da epidemia, 83 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.
Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte, até agora a mais afetada.
Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no norte do país, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas.
Os residentes nos concelhos de Felgueiras e Lousada, no distrito do Porto, foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias.
Segundo acrescenta, regista-se "apenas um ligeiro aumento da procura de produtos", num "comportamento semelhante ao registado em situações anteriores da mesma natureza".
Neste sentido, diz, "as empresas têm implementados procedimentos e planos de contingência robustos e eficientes, tendo sido reforçadas as medidas de higienização e a formação de equipas, para que a experiência em loja continue a decorrer em segurança e com normalidade".
"A APED continuará a acompanhar e a monitorizar a situação, em contacto direto com as entidades competentes, nomeadamente a Direção Geral da Saúde, e apela a que se mantenha a tranquilidade e responsabilidade demonstradas pela população até agora", remata.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos.
Cerca de 114 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.
Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 463 mortos e mais de 9.100 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
A quarentena imposta pelo governo italiano ao norte do país foi alargada a toda a Itália.
O Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afetadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas.
A China registou na segunda-feira mais uma queda no número de novos casos de infeção, 19, face a 40 no dia anterior, somando agora um total de 80.754 infetados e 3.136 mortos, na China Continental.
Portugal regista 41 casos confirmados de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 375 casos suspeitos desde o início da epidemia, 83 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.
Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte, até agora a mais afetada.
Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no norte do país, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas.
Os residentes nos concelhos de Felgueiras e Lousada, no distrito do Porto, foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias.