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Polónia mantém promessa de taxa progressiva que irá penalizar Jerónimo Martins

Uma taxa progressiva sobre as retalhistas continua a ser analisada pelo governo polaco. A Biedronka, da dona do Pingo Doce, é a maior empresa do sector e será, portanto, penalizada. O Governo não quer ir contra Bruxelas.

27 de Novembro de 2015 às 07:31
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O Governo polaco continua a analisar a taxa sobre o retalho, algo que terá impacto sobre a Jerónimo Martins, que tem o maior negócio do sector no país, a Biedronka. O objectivo de Varsóvia é que ela seja progressiva, ou seja, aplicada consoante a dimensão do negócio, confirmou a primeira-ministra.

 

Em entrevista a um site polaco (Rp.pl), citada pela Bloomberg, a primeira-ministra Beata Szydlo confirmou que continua ainda a ser estudada uma proposta. Um estudo realizado para que não seja levantada qualquer dúvida por parte da Comissão Europeia, nomeadamente pela Direcção-Geral da Concorrência.

 

Esta é uma confirmação de algo que já tinha sido afirmado pelo assessor da primeira-ministra a 19 de Novembro. Até aqui, a versão em cima da mesa previa uma taxa a aplicar entre 0,5% e 2,5% - a mais pequena para as pequenas superfícies.

 

A Jerónimo Martins detém o controlo da marca Biedronka, que é líder na Polónia. Várias análises feitas antes das eleições, sabendo que o partido Lei e Justiça (que viria a ganhar as eleições) queria aplicar uma taxa sobre o retalho, não antecipavam um grande impacto sobre os resultados, utilizando o argumento de que a taxa era igual para todas as retalhistas – o Barclays era a excepção antecipando uma redução de 54% nos lucros. Contudo, a proposta em cima da mesa agora é a de penalizar as maiores superfícies.

 

Sobre outros temas, a primeira-ministra polaca, na entrevista citada pela Bloomberg, revelou ainda que não está a recuar em qualquer das suas propostas eleitorais, antecipando novas propostas: o enquadramento para dar subsídios por criança de 500 zlotys (117 euros) e a redução da idade da reforma, com efeitos em 2016.

 

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