Notícia
Polónia poderá impor taxa progressiva sobre os supermercados
Em vez de uma taxa fixa de 2% sobre as receitas das retalhistas, o Governo polaco poderá impor uma taxa progressiva, que varia entre 0,5% e 2,5% consoante a dimensão do negócio.
O Governo polaco poderá implementar um imposto progressivo sobre as receitas das retalhistas a operar no país, como é o caso da portuguesa Jerónimo Martins, através da Biedronka. A versão original da proposta previa uma taxa fixa de 2% a aplicar sobre os supermercados, mas o Executivo poderá apresentar uma segunda versão mais flexível, segundo informou o assessor da primeira-ministra, Henryk Kowalczyk, em declarações ao canal televisivo TVP1.
A segunda versão da proposta prevê a implementação de uma taxa progressiva, entre 0,5% e 2,5%, consoante a dimensão do negócio. Assim, as pequenas lojas pagariam o escalão mais baixo do imposto enquanto as grandes superfícies seriam taxadas com o escalão superior.
Além do imposto sobre as retalhistas, e da conversão dos créditos à habitação de francos suíços para zlotys, que continua em discussão, o Executivo que apostar no combate à evasão fiscal, nomeadamente ao nível do IVA, para gerar receitas que financiem as suas promessas eleitorais.
O Governo da primeira-ministra Beata Szydlo, que viu hoje aprovada uma moção de confiança no Parlamento, conta com a redução da fraude no IVA como uma fonte adicional de receita para financiar o aumento dos benefícios sociais e a diminuição da idade da reforma.
"A questão aqui é encontrar o compromisso certo, para não impor um fardo demasiado grande aos contribuintes honestos e ao mesmo tempo fazer algo para aumentar os fluxos de IVA", refere Tomasz Baranczyk, do departamento fiscal da PWC, em Varsóvia.
O Partido Lei Justiça (PiS) da primeira-ministra Beata Szydlo venceu as eleições legislativas de 28 de Outubro com maioria absoluta.
A segunda versão da proposta prevê a implementação de uma taxa progressiva, entre 0,5% e 2,5%, consoante a dimensão do negócio. Assim, as pequenas lojas pagariam o escalão mais baixo do imposto enquanto as grandes superfícies seriam taxadas com o escalão superior.
O Governo da primeira-ministra Beata Szydlo, que viu hoje aprovada uma moção de confiança no Parlamento, conta com a redução da fraude no IVA como uma fonte adicional de receita para financiar o aumento dos benefícios sociais e a diminuição da idade da reforma.
"A questão aqui é encontrar o compromisso certo, para não impor um fardo demasiado grande aos contribuintes honestos e ao mesmo tempo fazer algo para aumentar os fluxos de IVA", refere Tomasz Baranczyk, do departamento fiscal da PWC, em Varsóvia.
O Partido Lei Justiça (PiS) da primeira-ministra Beata Szydlo venceu as eleições legislativas de 28 de Outubro com maioria absoluta.